Lula sobre Forças Armadas: ‘Não foram feitas para fazer política’

Lula da Silva (PT) afirmou, na manhã desta sexta-feira (9/12), que “as Forças Armadas não foram feitas para fazer política e nem ter candidato”. A fala ocorreu na cerimônia em que o petista anunciou os cinco primeiro ministros do governo, que entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2023.

Segundo Lula, as Forças Armadas têm um papel importante e constitucional de cuidar da soberania do Brasil e defender o povo brasileiro de possíveis e eventuais inimigos externos. 

“Quem quiser ser candidato, se aposente e se torne candidato. Mas, as pessoas ativas das forças armadas têm uma missão nobre, que é cuidar da segurança de 215 milhões de brasileiros, de cuidar das nossas fronteiras e de cuidar, eu diria, da nossa soberania”, completou o presidente eleito. 

Durante o discurso, Lula também anunciou que José Múcio Monteiro, ex-ministro do Tribunal de Contas (TCU), será o ministro da Defesa. O presidente eleito retomou a tradição quebrada durante os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) e volta a colocar um civil no comando da pasta da Defesa. 

Os comandantes das Forças Armadas já tinham sido definidas pelo petista e por Múcio, são eles: 

  • Exército: general Julio Cesar de Arruda, atual chefe do Departamento de Engenharia e construção. É o mais antigo da tropa;
  • Marinha: almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, atual comandante de Operações Navais da Marinha;
  • Aeronáutica: tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, atual chefe do estado-maior da Aeronáutica;
  • Comandante do Estado-maior das Forças Armadas: almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire, atual chefe do estado-maior da Marinha

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