Mesmo que a justiça de Parnamirim libere sua candidatura momentaneamente, TSE será a pior dor de cabeça de Salatiel (PL)

Mesmo que a Justiça de Parnamirim venha a dar uma decisão favorável a Salatiel momentaneamente e permita que ele continue sendo candidato a prefeito, a fragilidade política e jurídica do candidato de Rogério Marinho não muda em nada, só se arrastará ainda mais.

Uma decisão favorável a ele será contestada e sairá de Parnamirim, subindo em grau de recurso para o TRE, em Natal, e depois em mais recursos até o TSE, em Brasília.

Então, mesmo que ganhe uma decisão jurídica temporária em Parnamirim, Salatiel não leva. A causa jurídica dele é precária. Ele só é candidato, neste momento, por uma liminar de um ministro do Supremo Tribunal Federal.

Se a liminar cair, Salatiel cai junto. Se a liminar for cassada agora na candidatura, ele deixa de ser candidato. E nada está descartado.

A população de Parnamirim, inclusive, parece já ter entendido isso e vem dando o seu recado contra o histórico de Salatiel. A Professora Nilda, candidata do Solidariedade, lidera todas as pesquisas com folga e tende a vencer as eleições.

Parnamirim não merece instabilidade política e administrativa.

No momento em que o mundo passa por uma crise econômica tão grave, Parnamirim precisa de estabilidade política.

Para piorar a situação de Salatiel, a Justiça de Natal já disse que um condenado da Operação Impacto, o ex-vereador Carlos Santos, contemporâneo de Salatiel, não pode ser candidato a vereador na capital e impugnou a candidatura dele.

Pela lógica, a chance da impugnação de Natal se repetir em Parnamirim, ou em um eventual recurso que seja necessário entrar em Natal ou Brasília, é real e altamente previsível.

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