Odebrecht e o suborno à guerrilha das Farc
A medida teria sido adotada nos anos 1990, depois que as Farc sequestraram dois executivos da Odebrecht. Segundo a Veja, dois executivos da empresa em depoimento admitiram os pagamentos, entre US$ 50 mil e US$ 100 mil por mês, em troca de “licenças” para a realização de obras nas áreas controladas pela guerrilha.
Nos balanços da empresa, o chamado “imposto guerrilheiro” pago às Farc aparecia dentro das rubricas “custo operacional”, ou “tributo territorial”. Esse acordo permitiu à Odebrecht realizar, entre outros trabalhos, a Rota do Sol. Essa autoestrada de mais de 500 km une o centro da Colômbia à costa do Caribe.
A Odebrecht negou neste domingo (5/3) ter repassado dinheiro durante 20 anos às Farc para garantir a segurança de suas obras na Colômbia, como afirmou a revista Veja. “A Odebrecht desmente e diz que a afirmação da Veja, segundo a qual a empresa teria realizado pagamentos a um grupo guerrilheiro colombiano, é uma especulação”
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