ONS registra quinto ataque a torre de energia

Segundo a Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), foi registrado nesta segunda-feira (16) o quinto ataque a uma área de linha de transmissão de energia, sendo a quarta que foi derrubada. O caso aconteceu no estado de Rondônia, entre os municípios de Pimenta Bueno e Vilhena.

A ocorrência foi às 18h43 do sábado (14). O relatório indica que as causas ainda estão sendo identificadas, mas há relatos de que elementos estruturais – como cabos de aço e parafusos – teriam sido retirados do equipamento que caiu.

O ONS diz que, após a queda da torre, houve desligamento automático da linha de transmissão. Apesar disso, não houve consequência significativa no fornecimento de eletricidade para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Ainda não há previsão para volta da operação do trecho afetado.

Outros casos

Na sexta-feira (13), uma quarta torre de transmissão de energia elétrica foi alvo de vandalismo, na cidade de Rio das Pedras, interior de São Paulo na região de Piracicaba.

Segundo a Aneel, a torre é da transmissora Taesa e as autoridades foram contatadas diante de “claras evidências” de tentativa de derrubada de uma torre da linha de transmissão que liga as cidades de Assis e Sumaré, ambas no interior paulista.

O relato feito às autoridades menciona a retirada de alguns elementos de sustentação de uma das torres de energia no local.

A Aneel informa que a ocorrência foi detectada quinta-feira, dia 12, às 14h27. O vandalismo já foi reportado ao Ministério de Minas e Energia e autoridades de segurança.

A Taesa trabalha no reparo do equipamento. Segundo a Aneel, “não houve dano significativo nas instalações de transmissão e não ocorreu interrupção do fornecimento de transmissão de energia”.

Na noite de domingo (8) para segunda (9), três torres de transmissão de eletricidade foram derrubadas no Paraná e em Rondônia e, segundo a Aneel, com indícios de “sabotagem” e “vandalismo”. Os casos aconteceram horas após a ação criminosa que invadiu a sede dos Três Poderes em Brasília.

CNN Brasil 

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