Para o secretário de segurança, não há guerra no Rio. “Há uma ousadia (do crime). Há três facções e mais as milícias que, com armamento de guerra, disputam territórios na base do fuzil e da bala. É uma realidade que a gente convive e tentamos combater o tempo todo. Mas não há uma guerra”, diz Roberto Sá.
Roberto Sá negou que o governo do estado tenha demorado a pedir o reforço das Forças Armadas. “Infelizmente, sempre há embates (confronto com traficantes). Se a gente consegue estabilizar, mantemos a polícia estadual. Se a situação continuar instável, a gente pede o reforço. Foi o que aconteceu”, afirmou.
Roberto Sá declarou também que, neste momento, os bandidos da Rocinha estão em “vantagem tática”. “Eles estão no lugar mais alto da favela e dentro do mato”, informa o repórter Cássio Bruno.