A APOSTA
Por Inácio A. Almeida; jornalista/escritor e membro da Academia Ipuiense de Letras
De há muito o Mário de Almeida conhecia aquela dupla. Luís e Vicente eram o que se poderia chamar de dois tarados por apostas. De cuspe em distância, passando por placa de carro, até queda de avião, aqueles dois apostavam.
Porém, se o Mário pensava que sabia todo tipo de aposta, estava muito enganado.
– O que escolher primeiro escolhe apenas um. O outro escolhe dois.
-Eu escolho primeiro, gritou Luís.
E gritou de uma maneira tão agitada que chamou a atenção de todos os que estavam no bar do Jair Sampaio. Até mesmo Macaxeira esticou o pescoço para ver que grito era aquele. E foi pelo grito do Luís que o Mário teve a sua atenção despertada.Mais >