Por amor, “trafigata” deixou a casa ser usada para guardar drogas e armas
Em sua primeira entrevista após sair da prisão, a dentista Marina Stresser de Oliveira, a “trafigata”, diz que seu maior erro foi ter se envolvido com a pessoa errada.
Pela primeira vez desde que saiu da cadeia, em julho, a dentista Marina Stresser de Oliveira, de 27 anos, conhecida como “trafigata”, resolveu falar sobre sua prisão. Ela assumiu que sabia que havia coisas ilegais guardadas em sua casa e contou ter fechado os olhos por amor. Marina era casada com um homem que foi preso pela Polícia Federal, suspeito de tráfico de drogas, antes do caso dela vir à tona.
Há duas semanas, a dentista retomou sua rotina em um novo consultório, agora no bairro Santa Felicidade, mas com o “peso” da tornozeleira eletrônica. Ela não pode sair após as 21h e nos fins de semanas e feriados é obrigada a permanecer em casa. “Está sendo um recomeço. Difícil, não é fácil. Pelo tanto que o caso repercutiu, mudou a rotina da minha família, amigos próximos. Graças a eles também tenho bastante apoio”, disse a dentista. Ela recebeu a reportagem no escritório do advogado, Alexandre Loper, na Rua Mateus Leme, em Curitiba.
Marina foi detida em novembro de 2014 em frente de sua antiga clínica, no bairro Xaxim. No carro de Marina, um Renault Megane, estacionado em frente à clínica, e na casa dela foram encontradas, na ocasião, armas e três quilos de maconha. No consultório, a polícia apreendeu munição. O caso foi investigado pela Divisão de Narcóticos da Polícia Civil. Mais >