Palmas é a última capital no ranking dos portais da transparência do MPF

Palmas ficou no último lugar entre as capitais no Ranking Nacional dos Portais de Transparência divulgado na tarde desta quarta-feira (9) pelo Ministério Público Federal do Tocantins (MPF). A capital tocantinense teve a nota 3,7. Entre os estados, o Tocantins ocupa a sétima posição com 7,90. A divulgação da lista faz parte das ações do Dia Internacional Contra a Corrupção, comemorado nesta quarta.

Conforme o MPF, o projeto analisa a clareza das contas públicas como instrumento para fortalecer a participação social no controle das receitas e despesas. Ainda conforme o órgão, foram analisados 100% dos 5.568 municípios brasileiros, os 26 estados e o Distrito Federal.

Entre os itens avaliados estão as ferramentas e informações disponibilizadas pelos portais de transparência. Além de dados sobre receitas, despesas, licitações, contratos e relatórios de prestação de contas.

Tocantins
Mesmo analisando apenas os municípios tocantinenses, Palmas aparece somente na 29ª posição ao lado de oito cidades. A lista dos 10 melhores portais da transparência do estado é composta por Brejinho de Nazaré (7,4), Aliança do Tocantins (7),Araguaína (6,4), Peixe (6,3), Bernardo Sayão (6,3), Centenário (6,2),Abreulândia (6,1), Palmeirante (6,1),Araguacema (5,9) e Pedro Afonso(5,7).

Apenas um estado e uma capital tiveram a nota 10 no ranking, sendo Espírito Santo (ES) e Porto Alegre (RS), respectivamente. Foi divulgada ainda uma média dos municípios por estado. Nesta análise, o governo dos municípios tocantinenses ocupa a 22ª posição. A melhor média do governo municipal foi em Santa Catarina, com 6,86 pontos.

A Prefeitura de Palmas e o governo do estado foram procurados pelo G1 para comentar as respectivas posições no ranking, mas não responderam até a publicação desta reportagem.

Corrupção
O Ministério Público Federal do Tocantins também divulgou dados de atuação do órgão no combate a corrupção em 2015. Atualmente, 267 inquéritos civis públicos estão em andamento. Além disso, sete procedimentos investigatórios criminais estão sendo feitos. Ainda segundo o MPF, também foram propostas 17 ações de improbidade administrativa e 24 ações penais contra agentes públicos.

G1 TO

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