Partidarização da festa da padroeira de Jardim de Piranhas vira polêmica na cidade
Lamentável o comportamento de parte da organização da festa da padroeira de Jardim de Piranhas que, nessa sexta-feira, 20, barrou a entrada de um fã de Zé Cantou de encontrar o artista no camarim. Mesmo com a insistência de um funcionário do artista dizendo que o fã seria recebido, um segurança da festa não permitiu.
O fato aconteceu com o jovem Jefferson Cavalcante que filmou toda a cena. Primeiro ele aparece tentando passar a grade que dá acesso ao camarim e sendo impedido pelo segurança da festa. Em outro vídeo, dá pra ouvir o diálogo acalorado do jovem com o mesmo segurança, mas já com a presença do funcionário de Zé Cantor.
Esse funcionário explica ao segurança da festa que Zé Cantor receberia Jefferson, que é fã, e que o artista não tinha nada a ver com política. Acontece que Jefferson é eleitor do ex-prefeito Elídio Queiroz, adversário do atual prefeito Rogério Couro Fino. Nitidamente, dá pra perceber no vídeo que o segurança da festa estava orientado a não deixar o jovem entrar por pura decisão política.
Jefferson é filho de Jarles Cavalcante, locutor oficial de Rogério Couro Fino, mas é adversário. Ele também não foi a única pessoa do lado de Elídio barrado na fila dos camarins para encontrar seus artistas favoritos. Pagos com dinheiro público, as atrações não se negaram a receber os fãs, mas a coordenação só permite entrar os bacuraus, como se a festa fosse privada.
Aliás, não faltam relatos de que estão fazendo da festa um banquete particular. Afastaram os comerciantes de perto do palco e botaram um cercado pequeno que não comporta o público. Apensar da recomendação do Corpo de Bombeiros para não existir mesas nesse espaço, os relatos são de que funcionários da prefeitura estão vendendo mesas a R$ 100. Apesar de não ter havido licitação ou justificativa para determinar o uso de mesas na frente do palco, a organização da festa faz vista grossa para beneficiar uma ou duas pessoas.
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Doro Jardim
set 9, 2024, 1:53 pmTriste realidade. Viramos uma Venezuela.