Perseguição política em Jardim de Piranhas viraliza com mais um caso
“Ditadura verde”. É assim que alguns estão classificando o comportamento da gestão do prefeito Rogério Couro Fino, que agora passou a perseguir pessoas que não votam em seu grupo político. Candidato à reeleição, Couro Fino tem como slogan “Por amor a Jardim”, mas, após tantas denúncias de perseguição, a frase começou a ser usada na cidade para representar situações irônicas.
O caso de perseguição mais recente envolve o jovem Álvaro Lika, que foi excluído da Banda Marcial do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) logo após fazer uma postagem em sua rede social defendendo o ex-prefeito Elídio Queiroz. Em seu post, Álvaro explicou que não concordou com as informações ditas por Couro Fino em uma live realizada na segunda-feira, dia 26, e comentou sobre isso no Instagram. No dia seguinte, foi informado que não poderia mais tocar na banda.
Também viralizou um print da funcionária da Educação de Jardim, Maciela Medeiros, que, de repente, foi informada de sua transferência para a zona rural. O comunicado, feito por WhatsApp, trazia o seguinte texto: “A partir de amanhã, você vai para outra escola, para uma melhor logística” (sic). Ao divulgar a situação nas redes, Maciela disse que estava sendo transferida porque a prefeitura não pode demiti-la.
Recentemente, o empresário Victor Vitorino publicou em suas redes que foi impedido de entrar na empresa do candidato a vice-prefeito de Rogério Couro Fino, o ex-vereador Luís Macaco. Durante 10 anos, ele contratou serviços dessa empresa para alvejar toalhas. Porém, como agora apoia o ex-prefeito Elídio, não será mais atendido. Para piorar a situação, ao tentar se explicar, os empresários divulgaram uma nota utilizando as cores e a tipografia da campanha de Rogério.
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