PF intima Boulos por tuíte crítico a Bolsonaro com base na Lei de Segurança Nacional

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Federal intimou Guilherme Boulos, integrante do PSOL, a prestar um depoimento em um inquérito aberto a pedido do Ministério da Justiça para enquadrá-lo na Lei de Segurança Nacional. O motivo foi um tuíte que ele fez em 2020 fazendo uma analogia entre o presidente Jair Bolsonaro e o rei Luís XIV em razão da declaração de Bolsonaro “Eu sou a Constituição”. No tuíte Boulos escreveu:

“”O Estado sou eu” (Luís XIV, rei absolutista no século 17). “Eu sou a Constituição” (Jair Bolsonaro, hoje de manhã). Entendeu onde ele quer levar o Brasil?”

Boulos disse nesta quarta que a intimação é “um disparate” e que vai reforçar as críticas ao governo no depoimento.

“Fiz uma analogia história e o Ministério pediu uma investigação contra mim. É um disparate. É uma perseguição. Não vou me intimidar. Só reforça ideia de sermos cada vez mais fortes na oposição ao governo. Não vamos aceitar e vou reforçar minhas críticas ao governo”, disse Boulos à CNN, ele terá que se apresentar na superintendência da PF em São Paulo no dia 29, às 16 horas.

2 Comentários

Taylor

abr 4, 2021, 9:57 am Responder

Sugerir a morte de alguém e divulgar em veículo de repercussão nacional, de quem quer que seja, é crime! Não temos oposição no Brasil, o que temos é uma quadrilha que trabalha contra o país na perseguindo escancaradamente apenas a volta ao poder, oposição que não respeita e nem cumpre a constituição federal, e tem a capacidade até de brincar com o país e roubar mesmo em meio à uma calamidade pública, veja bem, o povo não é mestre em história, mas também não é mais tão bobo, ao ponto de não entender o objetivo da tal mensagem.

Diego Souza

abr 4, 2021, 3:30 pm Responder

A matéria se apresenta dando outra conotação. Esse invasor de residências ameaçou quem nada pode fazer, e ainda que ter a razão. Queria ver se tinha coragem mesmo, se a ameaça fosse contra mim ou um familiar meu. Aí eu queria ver. Mas o presidente do Brasil? Observe que o presidente foi ameaçado e ainda leva a culpa.

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