Polícia Civil prende suspeito de matar e queimar corpo de motorista de aplicativo dentro de carro no RN
Um homem foi preso pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (23), em Arez, na região metropolitana Natal, como principal suspeito pela morte da motorista de aplicativo Suetânia Santos do Nascimento, de 29 anos, em agosto de 2017.
De acordo com o delegado Wellington Guedes, responsável pela investigação, o suposto criminoso e a vítima tinham encerrado um relacionamento.
O suspeito foi preso por força de um mandado de prisão e transportado para o sistema prisional em Natal. Segundo o delegado, ele nega o crime, mas há provas de que ele entrou em contato com a vítima. Ainda de acordo com os investigadores, a partir de depoimentos e outras provas, a polícia também conseguiu comprovar que ele esteve no local do crime.
A motorista de aplicativo desapareceu na sexta-feira 11 de agosto de 2017. O corpo dela só foi encontrado carbonizado na segunda-feira (14), dentro do carro, também incendiado, em um canavial no município. O veículo foi identificado por meio do número do chassi. Já identificação oficial do corpo como sendo de Suetânia só ocorreu mais de um ano depois, através de exames de DNA.
Suetânia foi vista pela última vez no bairro Emaús, em Parnamirim, na Grande Natal, quado saiu para trabalhar. Na ocasião, a própria família afirmou que tinha como principal suspeito um homem com quem ela teria acabado um relacionamento amoroso cerca de dois meses antes.
O carro, modelo March, de cor branca foi encontrado em uma plantação de cana-de-açúcar. De acordo com informações apuradas pela polícia com moradores da região, ele teria sido queimado na região ainda na noite da sexta (11).
A família diz que a motorista tinha avisado que iria resolver uma pendência com o ex-namorado. “Ela mandou uma mensagem dizendo que se acontecesse alguma coisa, estava com ele”, conta a irmã.
Uma amiga também recebeu uma mensagem de texto, onde Suetânia informou que estava passando por uma churrascaria e um posto de combustíveis na estrada. De acordo com a família, Suetânia já tinha sido ameaçada pelo homem, com quem manteve um relacionamento extraconjugal por cerca de 10 anos. Ele era casado.
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