Polícia diz que agropecuarista com negócios em Caicó e na Paraíba morreu em confronto policial após tentativa de furto a banco no Pará
A Polícia Civil apresentou nesta sexta-feira (06), em entrevista coletiva na Delegacia-Geral, em Belém, três acusados de envolvimento na tentativa de furto de valores do interior de uma agência bancária em Benevides, na Região Metropolitana de Belém.
Eles são apontados como integrante de uma associação criminosa interestadual responsável por arrombamentos de instituições bancárias com ferramentas para romper cofres. Com os presos, diversas ferramentas usadas nas ações criminosas foram apreendidas.
Outros três integrantes do grupo trocaram tiros com uma equipe policial, na madrugada de quinta-feira (5), logo após tentativa de fuga do local do crime. Os policiais civis revidaram os disparos e atingiram os criminosos, que foram socorridos, mas não resistiram aos ferimentos.
As informações foram repassadas pelo delegado Fausto Bulcão, diretor da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro (DRBBA), unidade vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).
Os presos são Demison Corrêa Lobato, natural de Belém, condutor do veículo usado no crime; Alax Temison Silva Santos, de Curituba (PR), e Robson Fernando Adam, natural de Joinville (SC). Morreram em confronto Robson Damião dos Santos Lopes, natural do Ceará; Jessefer Vicente da Silva Reis e Ozair Ferreira da Silva, nascidos em Mato Grosso. Os presos já têm passagens por crimes em outros Estados.
Celeridade – O delegado detalhou, na coletiva, que a equipe da DRBBA estava monitorando a informação de que o banco seria alvo de criminosos. “As nossas equipes trabalham permanentemente com levantamento de informações, para que possamos identificar essas pessoas que se organizam em nosso Estado para praticar crimes contra as agências bancárias, seja na modalidade de furto, ‘sapatinho’ ou ‘novo cangaço’. Já tínhamos informações de um levantamento feito pela equipe policial de que um grupo de pessoas oriundas de fora do Estado estaria se organizando para uma ação contra uma agência bancária no município de Benevides. Estávamos tentando fazer a identificação dessas pessoas, e assim mantivemos contato com o setor de segurança do banco. Foi então que, na madrugada do dia 5, o Setor de Segurança do banco nos informou que o sistema de alarme e de monitoramento havia sido desligado”, informou Fausto Bulcão.
A equipe policial chegou ao banco no momento em que os criminosos entravam em um carro vermelho, já em fuga. Houve o acompanhamento e abordagem ao veículo. “No primeiro momento, eles não pararam o carro mas, um pouco mais adiante, os veículos da Polícia Civil fizeram a abordagem do carro em fuga. Foi então que os suspeitos passaram a atirar em direção às viaturas”, detalhou o delegado. Na troca de tiros, os suspeitos foram baleados e socorridos, mas não resistiram. Com eles foram apreendidos três revólveres calibre 38. Dois revólveres encontrados foram saqueados da sala de segurança do banco, onde havia três armas. A outra arma foi achada com os suspeitos que morreram, e não fazia parte do patrimônio da segurança da agência.
Na continuação das investigações, os policiais civis encontraram a casa, na sede de Benevides, usada como base pelo grupo criminoso. Parte das ferramentas apreendidas foi abandonada dentro do banco e outra parte foi encontrada no carro usado no crime. Na casa havia mais ferramentas.
O delegado explicou, ainda, que grupos criminosos como esse são constituídos de diversas pessoas, incluindo as que atuam na observação do entorno do banco, para verificar a chegada dos policiais civis. Segundo Fausto Bulcão, as investigações irão continuar para apurar o envolvimento de outras pessoas no crime. Os presos responderão por furto qualificado e associação criminosa.
Fonte: Agência Pará
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