Polícia prende irmãos que esconderam arma usada para matar policial militar
Durante uma coletiva de imprensa, realizada neste sábado (19) na sede da Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom), foi anunciada a prisão dos irmãos Catiane Guilherme do Nascimento (19 anos) e Cassiano Guilherme do Nascimento (26 anos). Os dois foram presos pela Polícia Militar e são suspeitos de terem fornecido ajuda para a dupla que matou o policial militar Márcio de Souza Costa (38 anos), nesta sexta-feira (18), na cidade de Parnamirim.
“Depois do crime, um dos assassinos do soldado decidiu esconder o revólver 38 usado para matar o policial. Ele pediu para que Catiane Guilherme ficasse com a arma. Logo depois, ela decidiu repassar o revólver para o irmão Cassiano Guilherme, que escondeu a arma em um coqueiro, localizado na área da residência onde mora”, detalhou o delegado titular da Dehom, Fábio Rogério. Policiais militares localizaram os irmãos e os prenderam em flagrante com a arma do crime. Eles serão autuados pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e favorecimento real.
Logo após o crime, a Polícia Militar começou a realizar vários monitoramentos na área, denúncias anônimas foram recebidas na Central do Disque-Denúncia 181 e a Polícia Civil começou o processo de investigação. “Essa rápida resposta sobre a morte do nosso companheiro é resultado de um trabalho incessante. Agradecemos a população que colaborou fornecendo denúncias e vamos continuar firmes na luta contra os criminosos. Essas prisões também mostram todo o empenho da Secretaria de Segurança e Defesa Social do RN(Sesed)”, detalhou o Capitão Eduardo Moreira, do 3º. Batalhão da Polícia Militar.
“A investigação do caso é de competência da 1ª. Delegacia de Polícia de Parnamirim, mas fomos designados pela Delegacia Geral de Polícia Civil a realizarmos a investigação. Esperamos prender em breve, os dois autores responsáveis pela morte do soldado Costa. Já temos os nomes dos dois homens que mataram o soldado Costa, mas vamos manter os nomes em sigilo. Nossas investigações continuam e estamos realizando diligências para prender os suspeitos”, esclareceu o delegado titular da Dehom, Fábio Rogério.
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