Polícia tem mais um suspeito no caso Marielle
Um ano e meio após o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, a Polícia Federal (PF) tenta ajudar a polícia do Rio de Janeiro no avanço das investigações. O que se procura, até agora, é o autor intelectual do crime, já que os braços executores – um Policial Militar (PM) e um ex-PM já foram presos e estão detidos fora do Estado.
Há suspeitas de que o ex-parlamentar do Rio e também ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Domingos Brazão, possa ser a mente por trás do crime. Ele é um daqueles conselheiros afastados do TCE acusados de participarem do esquema de propina e corrupção do governo de Sérgio Cabral.
Segundo a PF, há indícios de repasse de recursos de Brasão a outras pessoas, entre elas, um ex-funcionário de seu gabinete identificado como Gilberto Costa. Ele seria o responsável por distribuir dinheiro para pessoas que estariam tentando atrapalhar as investigações em torno do assassinato de Marielle e Anderson.
Um deles até já foi identificado: Rodrigo Ferreira, vulgarmente conhecido como “Ferreirinha”, um PM que trouxe várias versões para tentar confundir a linha de investigação da polícia do Rio. A advogada dele também é uma das suspeitas.
Além de Brazão, a polícia sempre teve, entre os suspeitos, o vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Marcelo Siciliano (PHS), que nega qualquer tipo de envolvimento nas mortes. Há, no entanto, uma coincidência, Marielle, Siciliano e a família Brasão tinham como principal reduto eleitoral justamente a Zona Oeste da capital.
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