Projeto do Deputado Ubaldo Fernandes reconhece a Feira do Alecrim como  patrimônio cultural imaterial do RN

Foto: Cedida

Foi aprovado na sessão plenária desta quarta-feira (23) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), o projeto de lei n° 382/2019, de autoria do deputado estadual Ubaldo Fernandes (PL), que reconhece a Feira do Alecrim como patrimônio cultural imaterial do Estado. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) define como patrimônio imaterial “as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos os indivíduos, reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural.

“E assim sendo, a nossa centenária Feira do Alecrim é uma tradição na capital potiguar, que precisa ser preservada para as futuras gerações. Ela se tornou a maior e mais importante referência do bairro e, além do comércio, esta feira se tornou um local de importantes apresentações folclóricas e da cultura nordestina”, explica o deputado. “Agradeço aos deputados que nos apoiaram neste reconhecimento e espero que a nossa querida Feira do Alecrim cresça cada vez mais e se torne maior referência de prosperidade para os comerciantes locais”, afirma Ubaldo.

História

A primeira edição da feira aconteceu em 18 de julho de 1920, um domingo, organizada pelo paraibano José Francisco dos Santos acompanhado de três amigos. Apenas algum tempo depois a prefeitura moveu a feira para o sábado, e a partir do ano de 1930 passou a cobrar impostos dos feirantes que ali comercializavam suas mercadorias. Em 12 de junho de 1958 foi colocada uma placa de bronze no atual número 1297 da avenida Coronel Estevam, atestando a realização da feira. Hoje, a tradicional Feira do Alecrim possui 515 metros de cobertura (tendas) num total de 1.056 bancas, banheiros, lixeiras e placas de identificação de produtos que estão separados por tipos de produtos.

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