Quatro suspeitos de integrarem facção criminosa morreram após confronto com policiais civis da Deicor em Macaíba
Quatro suspeitos de integrarem uma facção criminosa morreram após um tiroteio com policiais civis da Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deicor) em uma operação iniciada na madrugada desta quarta-feira (10) em Macaíba, na região metropolitana da capital.
Com esse caso, chega a nove o número de suspeitos mortos em confrontos com policiais durante a manhã, somente na Grande Natal. O outro caso aconteceu em São Gonçalo do Amarante.
De acordo com a Polícia Civil, as equipes foram à comunidade da Raiz, em Macaiba para combater facções criminosas, que disputam o controle da região. Na semana passada, vídeos que circulavam nas redes sociais apontavam a “invasão” de uma facção, que expulsou outra. Desde então, o caso era investigado.
Os suspeitos foram identificados pela Polícia Civil como Denilson da Silva Costa, conhecido “Denilson matador”, que seria foragido do Presídio Estadual de Parnamirim e chefe do grupo criminoso; João Paulo Pereira de Oliveira, conhecido como “JP”, que estava com uma tornozeleira eletrônica; Rodrigo Richardson Alves da Silva, conhecido como “Pé de Pato”, que estava cumprindo pena no regime aberto, e o último, identificado como João Pedro da Silva Alves, conhecido como “Pedrinho”, irmão de Denilson.
Os quatro homens estavam em uma das casas onde houve incursão policial. Segundo a Polícia Civil, os policiais foram recebidos a tiros e revidaram, baleando os suspeitos. Os quatro homens ainda chegaram a ser socorridos, mas não resistiram. Os corpos foram recolhidos pelo Instituto Técnico-Científico no Hospital Regional Deoclécio Marques, em Parnamirim.
No local do confronto, foram apreendidas cinco armas, sendo três revólveres calibre 38, uma espingarda calibre 44 e uma arma de fogo caseira. Uma das armas tinha sido roubada do segurança de uma agência bancária em Natal.
Ainda segundo a polícia, a comunidade era toda vigiada pelos bandidos, que instalaram câmeras nos postes para amedrontar os moradores.
Imagens eram usadas para monitoramento e não ficavam gravadas. Esses equipamentos também foram apreendidos. Conforme a polícia, as duas facções brigam por espaço no tráfico de drogas na região.
Foto:Polícia Civil/Divulgação
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