Recapturado, Galo Cego volta ao RN e confessa estupro enquanto esteve foragido
Investigações realizadas pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) de Parnamirim resultaram no interrogatório, realizado nessa quinta-feira (5), do foragido da Justiça Jeová Soares de Lima, o “Galo Cego”, de 29 anos. Ele confessou que no dia 29 de junho realizou um roubo em uma residência no bairro Nova Esperança, em Parnamirim, onde, além do crime, também cometeu um estupro.
Jeová foi preso em flagrante por furto, na cidade de Goiana, em Pernambuco, utilizando o nome falso de Jaspion Valdevino dos Santos. Ele foi recambiado para o Rio Grande do Norte, onde responde pelos crimes de roubo e estupro, estando foragido do Centro de Detenção Provisória de Nova Parnamirim, desde o dia 31 de maio de 2017, quando teria fugido juntamente outros três detentos.
Em depoimento, Jeová confessou que após a fuga, se evadiu para a residência do sogro, na comunidade de Mendes, em Parnamirim, e logo após para a residência do irmão, no bairro Nova Esperança, onde, no dia 29 de junho, teria saído a procura de uma residência para a prática de roubo, com o intuito de vender os objetos do crime e fugir para João Pessoa, na Paraíba, onde reside a sua ex-companheira.
Segundo ele, após selecionar o imóvel, cobriu a face com uma camiseta rosa, e adentrou na casa, onde encontrou uma mulher, uma adolescente e duas crianças, as quais foram rendidas, roubando, em seguida, diversos pertences das vítimas, entre esses, uma televisão portátil, um videogame, um telefone celular, e diversos perfumes femininos.
No decorrer da ação criminosa, a qual ele simulou estar em posse de uma arma de fogo, o homem estuprou uma mulher na sala da casa, tendo anteriormente trancado em um quarto, a adolescente e as duas crianças.
Após o cometimento dos crimes, Jeová afirmou que se deslocou para uma oficina, no município de São José de Mipibu, onde tentou vender os produtos do roubo, e em seguida viajou para João Pessoa, na Paraíba, tendo vendido, em um mercado na cidade, todos os pertences das vítimas, entre esses a televisão e o videogame, os quais foram trocados pelo valor de R$ 100, cada. Ele confessou ainda que usa drogas, e que já esteve internado no Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Acusado de Ato Infracional (CIAD), quando menor de idade. Jeová foi reconhecido pelo terço tatuado na mão e antebraço. Ele foi preso, retornando ao sistema prisional.
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