Ritmo do desenvolvimento da infraestrutura de transporte não acompanha tecnologias disponíveis
O diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportes Ferroviários (ANTF), Fernando Paes, explica que o equilíbrio da matriz de transportes é essencial para um país continental e exportador de commodities minerais e agrícolas. Para Paes, o aumento da participação do modal ferroviário depende, de um lado, nos projetos “greenfield” anunciados pelo governo federal e, de outro, da prorrogação antecipada dos contratos de concessão.
“Considerando-se que os novos projetos trarão impactos positivos apenas de curto e médio prazos, os investimentos voltados ao aumento de capacidade da malha atual ganham importância chave para nossa economia. O crescimento e modernização do modal ferroviário é essencial para que o setor de transportes consiga alcançar e acompanhar, por exemplo, o dinamismo do agronegócio brasileiro”, afirma Paes.
O presidente da Greenbrier Maxion, Eduardo Scolari, concorda que as questões como as novas concessões e investimentos público-privados são fundamentais para o crescimento, não só do setor metroferroviário, mas para o País como um todo.
O ano de 2016 foi desafiador para as empresas do setor ferroviário com a redução do volume de carga transportado e com o postergamento da renovação e leilões de novas concessões.“A Greenbrier Maxion está sentindo os reflexos desta crise econômica. No entanto, vem consolidando sua nova marca no mercado”, diz o Scolari. Em novembro, a empresa participa do principal encontro do setor metroferroviário na América do Sul, a NT Expo – 19ª Negócios nos Trilhos, para reforçar o novo posicionamento da empresa, uma joint venture formada entre Greenbrier, Amsted Rail e Iochpe-Maxion.
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