Rogério Marinho diz que PT vende a tese da herança maldita
Em campanha para a presidência do Senado Federal, o senador eleito Rogério Marinho voltou a criticar “a inércia do parlamento, naturalizada ao longo dos últimos anos, favorece a hipertrofia de outros Poderes e ameaça a normalidade democrática brasileira”.
Ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho defende que o Congresso Nacional “não pode furtar-se de combater o retrocesso e revanchismo que o atual governo petista tenta impor aos brasileiros”.
Para Marinho, “como evidenciado pelos resultados das urnas, a população clama por um Senado mais ativo, diligente e atuante, que enfrente e debata abertamente temas relevantes para o nosso país”.
Marinho é candidato a presidente do Senado da República concorrendo contra o atual ocupante do cargo, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmando que a sua missão à frente da Cada “é clara, garantir a defesa de um legado econômico e social que fomenta o progresso e a modernização, e que avance na defesa das liberdades de todos os brasileiros”.
O senador Eduardo Girão (PODE-CE) também pretende disputar a presidência do Senado, defendendo o voto aberto dos 81 senadores. Caso vença a disputa, ele quer reaproximar o Senado dos desejos da população.
Nas redes sociais, Rogério Marinho tem criticado veemente a postura do presidente Lula em relação a economia do país: “Impressionante, o Lula em tão pouco tempo, trabalhar tanto para destruir a nossa economia. Resistir ao desmonte é a palavra de ordem”.
Segundo o ex-ministro, o PT como método, “vende a tese da herança maldita”, mas os dados do governo Bolsonaro “não mentem”. Cita que a taxa de desemprego nos anos do PT cresceu sete pontos, mais que na pandemia. “O governo Bolsonaro encerrou com taxa em 8,1 ponto, a menor desde 2015”.
Rogério Marinho será empossado senador às 15 horas de 1º de fevereiro, juntamente com outros 26 senadores eleitos em 2022, que representam um terço das 81 cadeiras do Senado.
Enquanto os deputados são eleitos pelo sistema proporcional, os senadores são eleitos pelo sistema majoritário, ou seja, é considerado eleito aquele candidato que obteve o maior número de votos.
Os senadores a serem empossados já receberam os convites para a cerimônia. Cada um deles poderá chamar até quarenta e cinco convidados pessoais, informa a Agência Senado.
Em seguida, há uma segunda reunião para a eleição do presidente do Senado para o biênio 2023-2024. Depois os senadores realizam uma terceira sessão para eleger os demais integrantes da Mesa Diretora. São as chamadas reuniões preparatórias, que marcam o início da nova legislatura.
Enquanto essa primeira sessão será presidida pelo atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ele não deverá dirigir as eleições para Presidente, que é feita em uma segunda reunião, imediatamente após à posse por ser candidato à reeleição, e, confirmada essa hipótese, passará o comando para o vice-presidente, senador Veneziano Vital do Rego, do MDB da Paraíba.
As reuniões preparatórias, a primeira e a segunda, são presididas por um membro da mesa anterior, se ele estiver no meio do mandato. Como o presidente se afasta e o primeiro vice-presidente do Senado, o senador Veneziano, está no meio do mandato, provavelmente presidirá a eleição para presidente. Os dois estão aptos para exercer a presidência e, na falta do presidente, a sequência normal, mas a sequência natural é que o primeiro vice-presidente presida a reunião.
A terceira sessão preparatória é destinada à eleição dos demais membros da Mesa Diretora do Senado: vice-presidente, primeiro e segundo Vice-Presidentes e quatro Secretários. São indicados também, quatro suplentes de Secretários para substituir os titulares em caso de impedimento.
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