Saiba o que motivou o Estado transferir o ex-policial João Grandão para a Penitenciária Federal de Mossoró

A Polícia Penal do Rio Grande do Norte transferiu, na noite da terça-feira (19), após alta médica e determinação da Justiça, o interno do Sistema Penitenciário João Maria da Costa Peixoto, o “João Grandão”, do Hospital Walfredo Gurgel para o Presídio Federal de Mossoró.

O preso estava sob forte aparato de segurança da Polícia Penal desde o dia 18 de setembro, quando deu entrada no hospital alvejado numa troca de tiros com as forças policiais, sendo este o principal motivo para levá-lo ao sistema federal.

A transferência foi realizada por policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) e Grupo Penitenciário de Operações com Cães (GPOC), unidades especializadas da Secretaria da Administração Penitenciária, e do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar.

Quem é

João Maria da Costa Peixoto, conhecido como João Grandão, é um ex-policial militar com histórico de prisões por suspeita de envolvimento em crimes. Ele foi baleado no dia 18 de setembro deste ano durante uma troca de tiros em uma operação da Polícia Civil/Deicor, em Monte Alegre, na Região Metropolitana de Natal, quando as equipes foram alvejadas ao abordarem um caminhão carregado de cigarros ilegais e escoltado por outros criminosos.

João Grandão foi alvo, em 2022, de uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) por suspeita de participação em um sêxtuplo homicídio, entre tentados e consumados, ocorrido em abril daquele ano, no bairro da Redinha, em Natal. Sobre o caso, a Justiça decretou a prisão preventiva dele no mês passado.

Ele já havia sido apontado em investigações anteriores por crimes semelhantes, incluindo liderança de um suposto grupo de extermínio na Região Metropolitana de Natal.

TRIBUNA DO NORTE

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