Sepulclo na Política: Na crise dos áudios contra a Lava Jato, políticos silenciam nas redes sociais
Na semana em que as conversas do ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado com integrantes da cúpula do PMDB para tentar obstruir os avanços da maior operação de combate à corrupção no País abalaram o partido do governo interino de Michel Temer (PMDB), algumas da principais lideranças políticas do País silenciaram nas redes sociais.
Até o final da tarde dessa sexta-feira, os perfis oficiais de Fernando Henrique Cardoso, Aécio Neves, Michel Temer e Lula não falaram sobre o caso e se limitaram a divulgar “notas” de suas defesas ou mesmo dos próprios partidos em repúdio às acusações e citações que aparecem nos diálogos bombásticos de Machado com Romero Jucá, José Sarney e Renan Calheiros.
O presidente em exercício Michel Temer (PMDB), de perfil mais discreto em seu Facebook oficial, fez a última postagem em 13 de maio, logo após tomar posse interinamente. Seu perfil no Twitter é mais ativo, e postou dezenas de mensagens ao longo da semana, todas relacionadas às atividades de governo, seus discursos e agendas de sua gestão e seus ministros.
Não há nenhum comentário sobre os diálogos que atingem em cheio graduados do seu partido e tampouco qualquer menção a Romero Jucá, que aparece nas conversas discutindo sobre como “estancar” a Lava Jato – o que acabou provocando sua queda do Ministério do Planejamento, após a repercussão.
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Politica/2016/05/588361/Na-crise-dos-audios-contra-a-Lava-Jato,-politicos-silenciam-nas-redes-sociais-
1 Comentário
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Inácio Augusto de Almeida
maio 5, 2016, 5:37 amO mesmo fez Henrique Alves.Nem uma só linha sobre o assunto. E ele aparece citado em várias delações. Na última, a do Pedro Correia, ele novamente é citado.Vai ficar muito difícil o Temer mantê-lo como Ministro do Turismo. Uma pena, porque assim o RN perde o Ministério e o teleférico de Santa Cruz dificilmente receberá os recursos prometidos. O Santuário de Santa Luzia ficará para as calendas gregas. Se acontecer o muito provável afastamento do Henrique Alves, que está sendo investigado na Lava Jato, o turismo no nosso Estado sofrerá um duro golpe.