Sesap garante que o RN tem estoque suficiente de vacinas contra sarampo

O caso de sarampo registrado em Natal na última semana do mês de julho fez crescer o alerta para novas ocorrências da doença na cidade e em todo o estado. Contudo, as secretarias de Saúde do município e do Rio Grande do Norte afirmaram que o pânico não é necessário.

Mesmo assim, a busca pela prevenção por meio de vacina cresceu no estado. De acordo com a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Alessandra Lucchesi, o RN tem estoque suficiente para atender a demanda da população.

“Não há falta e a quantidade existente dá conta da demanda existente. A média de consumo no estado é de 16 mil doses ao mês, espalhadas pelos municípios”, disse ao portalnoar.com.br.

Ainda segundo a Sesap, não há campanha de vacinação contra a doença prevista. O que pode ocorrer é uma ação de multivacinação, realizada para atualização do cartão vacinal, que sempre é feita no segundo semestre.

“A vacina da tríplice viral faz parte do calendário nacional, sempre tem campanha de multivacinação que é para atualização do cartão, que acontece sempre no segundo semestre. Então, é possível que seja realizada”, acrescentou.Quem deve se vacinar?

As crianças são vacinadas aos 12 e aos 15 meses de vida e ficam livres, já que duas doses são suficientes. Os adultos com até 29 anos precisam de duas doses. Entre 29 e 49 anos, apenas uma dose da vacina é necessária, conforme explicou Lucchesi.

“Só é vacinado se não tiver comprovação. A vacinação é feita de forma criteriosa, de acordo com análise do cartão vacinal”, concluiu.

Sintomas da doença

Os sintomas iniciais apresentados pelos pacientes são: febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular, coriza e congestão nasal e mal estar intenso. Após estes sintomas, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias.

O caso em Natal

O paciente diagnosticado é do sexo masculino e tem 54 anos. Com histórico de viagem recente para o município de São Paulo – no período de 07 a 11 de julho – o paciente foi avaliado pelo médico infectologista e o material necessário foi coletado e encaminhado para análise, com a confirmação vindo dias depois.

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