SESED questiona método usado em pesquisa que expõe o RN como um dos estados mais violentos
Reiterando posição manifestada nos últimos anos e reafirmada por vários estados brasileiros, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) do Rio Grande do Norte torna a esclarecer os equívocos constantes no material denominado “As 50 cidades mais violentas do mundo”, na versão 2015, elaborado pela ONG mexicana Consejo Ciudadano para la Seguridad Pública e Justicia Penal.
a) Os números de homicídios se originam de fontes oficiais ou alternativas (cabe a questão: haveria uma terceira opção de fonte?).
g) Especificamente em relação a Natal, a referida ONG em nenhum momento consultou a Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análise Criminal (COINE) da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), nem tão pouco o Conselho Estadual dos Direitos Humanos e da Cidadania (COEDHUCI) ou a Câmara Técnica de Mapeamento de CVLI, instituída em fevereiro de 2015, para, entre outras atribuições, uniformizar a metodologia estatística acerca dos Crimes Violentos Letais Intencionais no RN, sendo formada por membros efetivos da Sesed, além do Tribunal de Justiça do RN, Ministério Público Estadual, Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres, Secretaria Extraordinária da Juventude, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Estadual, Defensoria Pública Estadual, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RN), Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Estadual de Direitos Humanos e da Cidadania, UFRN, UFERSA, UERN, entre outros.
Vê-se, portanto, mais uma vez de forma muito clara, que o material produzido pela ONG não pode ser considerado para nenhum tipo de análise comparativa do número de homicídios do Brasil e no mundo, o que não deixa de ser por ela reconhecido.
Com relação a Natal, esclarecemos que, com base nos números oficiais divulgados pela Câmara Técnica de Mapeamento de CVLI, ao contrário dos anos anteriores, onde índices de assassinatos aumentavam, os dados de mortes violentas, no ano de 2015, apresentaram uma redução de -14,6%.
1 Comentário
Escreva sua opinião
O seu endereço de e-mail não será publicado.
Jorge
jan 1, 2016, 9:55 amAcredito na ONG! O governo terá que se esforçar mais para tentar refutar algo, pois seu prestígio na segurança pública está em baixa.