Sindppen-RN informa: Policiais Penais do RN aderem à paralisação nacional na segunda-feira
Foto: Divulgação
O Sindppen-RN informa que os Policiais Penais do Rio Grande do Norte vão aderir ao movimento nacional contra a retirada de direitos dos servidores e para cobrar vacinação dos trabalhadores da segurança. A categoria participará da paralisação de uma hora que será realizada na segunda-feira, dia 22, das 15h às 16h.
Vilma Batista, presidente do Sindppen-RN, ressalta que a paralisação é uma orientação da Federação Nacional dos Policiais Penais (Fenasppen) em conjunto com a União dos Policiais do Brasil (UPB).
“Será uma grande mobilização em todo o território brasileiro, um grito de protesto dos trabalhadores da Segurança Pública e nós, Policiais Penais, estamos juntos na luta contra a retirada de direitos e para que tenhamos prioridade na vacinação contra a covid-19, pois estamos na linha de frente”, comenta Vilma Batista.
De acordo com ela, a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária já foi comunicada da adesão dos Policiais Penais do RN. Em ofício enviado à SEAP, o Sindppen-RN destacou: “Dentre os retrocessos estão perdas de direitos e prerrogativas, que começaram na Reforma da Previdência, passando pela Lei Complementar 173 e, mais recentemente, com a PEC Emergencial. Agora, se avizinha mais uma proposta cheia de riscos para o serviço público: a Reforma Administrativa. Tal proposta prevê, entre outros pontos, diversos prejuízos e riscos para as carreiras da segurança pública como o fim da estabilidade, a adoção do vínculo de experiência e a possibilidade de criação e extinção de cargos de chefia por decreto. Tais medidas, se implementadas, implicarão em risco para a independência da atuação dos profissionais de segurança pública, assim como das instituições como órgão de estado e não de governo”.
Por fim, o Sindppen-RN convoca toda a categoria a participar desse protesto, mostrando a força dos Policiais Penais. “Não podemos nos calar diante de tantos ataques aos nossos direitos e diante do desprezo das autoridades com a vida dos trabalhadores da segurança. Vamos à luta, pois juntos somos mais fortes”, finaliza Vilma Batista.
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