Sobe para 63 o número de casos confirmados de microcefalia na PB; 441 são investigados
Os números de casos confirmados de microcefalia na Paraíba sobe de 59 para 63, segundo o Ministério da Saúde. No estado, também há 441 ocorrências em investigação e 306 descartadas, chegando a 810 a quantidade de notificações entre 2015 e 2016.
O ministério investiga 4.222 em todo o país, o que representa 71,5% dos casos notificados. Os números fazem parte do boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (1º). O informativo aponta, ainda, que 1.046 notificações já foram descartadas e 641 confirmadas para microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita.
Ao todo, 5.909 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 27 de fevereiro.
Os 641 casos confirmados ocorreram em 250 municípios, localizados em 15 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pará, Rondônia, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Já os 1.046 casos foram descartados por apresentarem exames normais, ou apresentarem microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infeciosas.
O Portal Correio destacou que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, outros agentes infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
Ao todo, foram notificados 139 óbitos por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 31 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 96 continuam em investigação e 12 já foram descartados.
Do total de casos de microcefalia confirmados, 82 foram notificados por critério laboratorial específico para o vírus Zika. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês, cujo diagnóstico final foi de microcefalia.
O Ministério da Saúde orienta que as gestantes adotem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e protejam-se da exposição aos mosquitos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas, usando calça e camisa de manga comprida e utilizando repelentes permitidos para gestantes.
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