SP: Criança é agredida por funcionário de supermercado após ser acusada de furto
Foto: Reprodução
Uma criança negra foi agredida por um funcionário de um supermercado após ser acusada de furtar um produto. O caso aconteceu na terça-feira (2) em uma unidade do Pão de Açúcar em São Paulo e está sendo investigado pela Polícia Civil.
De acordo com João Montanaro, cartunista da Folha, ele estava em casa quando ouviu uma gritaria e observou a cena da janela de casa. Segundo ele, o funcionário do supermercado estava no estacionamento do local segurando a menina pelo braço. Em seguida, o homem teria dado um soco na cabeça da criança.
Ainda conforme Montanaro, a agressão foi interrompida após os entregadores de aplicativo que ficam na porta do mercado tentarem separar a briga e se revoltarem contra o agressor. “Os outros seguranças do Pão de Açúcar que estavam perto levaram o cara [agressor] para dentro e nisso a criança já tinha sumido”, contou o cartunista.
Em nota à Folha, o Pão de Açúcar informou que “tão logo tomou conhecimento sobre o ocorrido na noite de ontem, acionou imediatamente a loja e as autoridades, e iniciou um processo interno de apuração”. A empresa disse que “repudia e não tolera qualquer ato de violência ou desrespeito” e que “o colaborador envolvido está afastado até que o processo de apuração seja finalizado e as providências necessárias possam ser tomadas.”
De acordo com a Polícia Civil, a queixa de furto foi registrada pela internet e encaminhada ao 14º Distrito Policial, onde o caso será investigado. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a delegacia também apura a denúncia de agressão. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
3 Comentários
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MARCOS SOUSA
mar 3, 2021, 12:23 pmMais porque colocar “UMA CRIANÇA NEGRA”, e não só “UMA CRIANÇA” ?
Manoel messias da costa
mar 3, 2021, 7:40 pmEle errou em ter agredido a menina poderia ter tomado o produto do furto e ter mandado ela embora não bater nela.
GIl Braz Silva Romero
mar 3, 2021, 8:19 pmNão deve haver agressão com ninguém, mesmo que o mesmo tenha cometido roubo como foi o caso e principalmente com crianças. O autor do roubo não tiver dinheiro para pagar o furto que sendo envolvidas com pessoas pobres é bota-lo para trabalhar para pagar o furto no valor de cinco vezes a mais. Dando-lhe assistência médica, alimentação, vestuário, etc. Por se tratar de pessoas humanas. O serviço deve ser prestado em órgãos públicos ou em outros semelhantes.