STF decide pelo fim da revista íntima, que chama de ‘vexatória’, nos presídios do Brasil: Prefeito delegado critica duramente essa decisão

O prefeito de Itaquaquecetuba e delegado de polícia, Eduardo Boigues (@delegadoboigues ), criticou duramente a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu a revista íntima nas unidades prisionais do Brasil.
Para Boigues, a medida, longe de ser humilhante, representa uma proteção essencial tanto para os agentes penitenciários quanto para a sociedade.
Segundo o delegado, as revistas íntimas são um dos principais meios de impedir que itens ilícitos, como drogas, celulares e até armas, sejam introduzidos dentro das prisões. “E por esse canal que as visitas mal-intencionadas tentam levar esses objetos para dentro das cadeias, alimentando ainda mais o poder do crime organizado dentro e fora dos presídios”, afirmou Boigues.
A decisão do STF, que visou garantir mais dignidade aos detentos e às suas visitas, é vista por Boigues como um retrocesso na segurança pública. “A Constituição protege o cidadão de bem. Quem escolhe o crime, infelizmente, abre mão de certos direitos”, ressaltou. Para ele, ao proibir a revista íntima, o Estado acaba expondo os agentes penitenciários a maiores riscos e enfraquece a segurança nas prisões, criando uma situação mais favorável para os criminosos.
O prefeito também enfatizou que essa é mais uma decisão que, segundo ele, prejudica aqueles que cumprem a lei e acaba beneficiando quem a desrespeita. “O crime organizado ganha força, e quem paga o preço é a sociedade”, concluiu.
Essa crítica se soma a um crescente debate sobre o papel do sistema penitenciário na manutenção da ordem e na prevenção do crime, que continua a dividir opiniões no país.
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