Investigados buscam delação premiada na ‘Cidade Luz’

Pelo menos três das quinze pessoas alvejadas pela Operação Cidade Luz estão em processo de colaboração com o Ministério Público do Rio Grande do Norte. Elas depuseram preliminarmente e estão em fase de juntar indícios para entregar ao Ministério Público para celebrar delação premiada, onde serão fixados os benefícios a que terão direito.

Um dos nomes confirmados pela reportagem é o da servidora Kelly Patrícia, primeira a ter a prisão revogada pela Justiça. Procurada, sua defesa afirmou que não comentaria o caso. Também foi confirmado o nome de Sérgio Epaminondas. A reportagem não conseguiu localizar sua defesa. Estão presos preventivamente ainda os empresários Allan Emmanuel e Felipe Gonçalves de Castro.Mais >

Câmara tem tumulto entre deputados

Uma nova confusão começou no plenário da Câmara durante a votação da denúncia, envolvendo os deputados Henrique Fontana (PT-RS) e Mauro Pereira (PMDB-RS).

Fontana chamou o peemedebista de “sem vergonha” e gritou “respeite o voto”. Foi contido por outros parlamentares.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pediu ao microfone que as pessoas que filmavam o tumulto fossem retiradas do centro do plenário.

Depois, Fontana foi vaiado por deputados da base ao proferir seu voto. O clima no centro do plenário, onde se concentram os parlamentares, é tenso, com vaias e gritos.

Temer diz que irá “recolocar o Brasil nos trilhos”

Na véspera da sessão da Câmara marcada para decidir pelo prosseguimento ou não da denúncia contra o presidente Michel Temer pelo suposto crime de corrupção passiva, ele exaltou o trabalho que vem realizando desde sua chegada à presidência da República. Desta vez, afirmou que o mote do seu governo é “recolocar o Brasil nos trilhos” para o seu sucessor.

Temer discursou durante evento de anúncio da autorização para abertura de 11 novos cursos de medicina. “Este gesto, agora, da Educação e da Saúde, fazem aquilo que é também mote do nosso governo, ou seja, recolocar o Brasil nos trilhos para que, com os trilhos aprumados, quem chegar em 2019 possa dirigir a locomotiva sem nenhum acidente nessa ferrovia”.Mais >

Após votação na Câmara, próximo passo é mudar restrição ao Uber no Senado

A equipe do presidente Michel Temer espera medidas que não viabilizem o funcionamento de serviços de transportes por aplicativos, como o Uber – empresa que conecta, através de um aplicativo, passageiros e motoristas. O serviço, assim como seus similares, terão regras alteradas ou derrubadas pela base aliada no Senado.
Segundo o texto aprovado na última terça-feira na Câmara dos Deputados, o aplicativo tem hoje regras bem semelhantes aos táxis, principais rivais. A ideia seria tornar as condições de uso semelhantes entre os serviços. Uma das alterações previstas conta com a retirada do Uber da condição de transporte privadoMais >

Dez partidos prometem votar pela cassação de Cunha na Câmara

Leonardo Picciani e Eduardo Cunha após eleição de novo líder do PMDB na Câmara - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Cunha e seus aliados demonstram não ter desistido de evitar a cassação – Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Pelo menos dez partidos na Câmara dos Deputados afirmaram que suas bancadas comparecerão a Brasília e votarão em peso a favor da cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), às 19h da próxima segunda (12).

Ouvidos pela Folha, líderes de PT, PSDB, PSB, DEM, PRB, PDT, PC do B, PPS, PSOL e Rede disseram, em linhas gerais, que serão mínimas em suas bancadas as ausências ou votos para inocentar o ex-presidente da Câmara ou aplicar uma punição mais branda a ele.

Essas dez legendas somam 238 deputados, 19 a menos do que o mínimo necessário de 257 votos para que o mandato de Cunha seja cassado.

 

Câmara Mirim realiza mais uma sessão do projeto

CÂMARA MIRIM

Foi realizada na tarde desta segunda-feira (30) mais uma sessão ordinária do projeto Câmara Mirim, onde, na oportunidade, os vereadores mirins puderam apresentar as reivindicações de suas unidades escolares e de suas comunidades.

Foi pauta desta sessão a cobrança de identificações de ruas do bairro Frei Damião, melhor desempenho nas atividades esportivas do programa Mais Educação, reforma na passarela do bairro Soledade, instalação de bebedouros e saída de emergência na quadra do bairro Walfredo Gurgel, instalação de pontos para alimentação dos animais em vias, retirada de mato e entulhos, pavimentação de ruas e limpeza geral na praça de alimentação.

As indicações apresentadas pelos vereadores mirins são encaminhadas as autoridades no município de Caicó.

Ação popular pede fim de privilégios de Eduardo Cunha

Presidente da Câmara dos Deputados,Eduardo Cunha - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Presidente da Câmara dos Deputados,Eduardo Cunha – Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), com o apoio da bancada na Câmara, protocolou hoje (24), no Tribunal Regional Federal (TRF), ação popular para anular o Ato da Mesa Diretora da Casa (88/16) que garantiu ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afastado do mandato e da presidência da Câmara pelo Supremo Tribunal Federal (STF), prerrogativas do comando da Casa, como o uso da residência oficial, segurança pessoal, assistência à saúde, transporte aéreo e terrestre, subsídio integral e equipe a serviço do gabinete parlamentar.

“Não há nenhuma justificativa plausível para que o erário público tenha que suportar o ônus da manutenção de tamanha estrutura para quem sequer encontra-se no regular exercício do mandato”, destacou.

O ato da Mesa foi justificado pelo fato de o afastamento ser temporário, dependendo de um julgamento da Corte, “o que significa dizer que o deputado Eduardo Cunha ainda é o presidente da Câmara dos Deputados, encontrando-se apenas afastado temporariamente de suas funções, por decisão precária e sujeita a alteração a qualquer momento”.Mais >

Eduardo Cunha negocia renúncia com o governo

Eduardo Cunha - Foto: Divulgação
Eduardo Cunha – Foto: Divulgação

O governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) vem negociando a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara, segundo o colunista político Cláudio Humberto, do Metro Jornal.

O deputado afastado faz exigências ao governo para sair de cena e quer a eleição de Jovair Arantes (PTB-GO) para seu lugar, atualmente ocupado interinamente por Waldir Maranhão (PP-MA), que com poucos dias no cargo já é muito impopular na Casa, após ter tentado atravancar o processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT).

Cunha também teria pedido que Rogério Rosso (PSD-DF) fosse o líder do governo na Casa, mas já foi decidido que quem ocupará o cargo é André Moura (PSC-SE), nomeado por Temer ontem (17) – a indicação está longe de ser um revés para o parlamentar, já que o deputado é um dos seus fiéis apoiadores e tem se empenhado em barrar a cassação do peemedebista.Mais >

Deputado que venceu 12 vezes na loteria em 14 dias pode assumir presidência da Câmara

DPUTADO DA LOTECACom o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara Federal, e o cerco político contra Waldir Maranhão (PP-MT) que assumiu o cargo na semana passada, o deputado Fernando Giacobo (PR-PR), poder ser o novo presidente da Casa. Ele agora é o vice-presidente interino.

Diferente dos dois, Giacobo não é investigado na Operação Lava Jato. Por outro lado, já foi réu no Supremo Tribunal Federal (STF) em três ações, que foram prescritas, e ganhou na loteria 12 vezes em um período de 14 dias, em 1997.

Maranhão pode não ter condições de se sustentar no cargo por também ser investigado na operação Lava Jato e pela pressão política sofrida após tentar anular o a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Maranhão foi citado pelo doleiro Alberto Youssef, delator do esquema investigado na Lava Jato, como tendo recebido pagamentos mensais que variavam de R$ 30 mil a R$ 50 mil.Mais >

PP tentará renúncia negociada de Maranhão

Brasília - Presidente interino da Câmara, Valdir Maranhão, durante pronunciamento na sala de reuniões da presidencia da Casa (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Presidente interino da Câmara, Valdir Maranhão, durante pronunciamento na sala de reuniões da presidência da Casa (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A bancada do PP na Câmara dos Deputados decidiu, em reunião nesta terça-feira, tentar uma “renúncia negociada” de Waldir Maranhão (PP-MA) da 1ª vice-presidência da Casa antes de dar seguimento ao processo de expulsão dele do partido. Na reunião, ficou decidido que um grupo de deputados da legenda procuraria Maranhão, para tentar negociar essa renúncia. Como argumento, os parlamentares do PP dirão que, caso renuncie, o presidente interino terá como garantia a salvação de seu mandato.

Nessa segunda-feira, DEM e PSD entraram com representação no Conselho de Ética da Câmara, acusando Maranhão de quebrar o decoro parlamentar ao anular sessão da Câmara que aprovou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A representação pode levar à cassação do mandato dele.

“A bancada fez um encaminhamento a favor da expulsão dele, mas antes vamos tentar a proposta também encaminhada de renúncia negociada”, afirmou o líder do PP, Aguinaldo Ribeiro (PB). Com a decisão, a reunião da Executiva Nacional da sigla que trataria do processo de expulsão foi adiada.Mais >

Afastamento de Cunha da presidência da Câmara reforça tese de cassação

Presidente da Câmara dos Deputados,Eduardo Cunha - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Presidente da Câmara dos Deputados,Eduardo Cunha – Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara fortaleceu a tendência de cassação de seu mandato. Até o julgamento no Supremo Tribunal Federal, anteontem, o processo por quebra de decoro parlamentar seguia a passos lentos no Conselho de Ética da Casa e os membros do colegiado estavam divididos sobre a punição do peemedebista. A tendência agora é que os trabalhos sejam acelerados e que até meados de junho Cunha seja julgado no plenário.

“Acabou. Depois do 11 a 0, quem vai defendê-lo?”, disse o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), adversário de Cunha, em referência ao resultado da votação dos ministros do Supremo à liminar de Teori Zavascki, que concordou com os argumentos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de que o peemedebista usava o cargo para atrapalhar as investigações da Lava Jato e a análise do processo de cassação de seu mandato no Conselho de Ética.

Ontem, o relator do processo contra Cunha, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), anunciou que pretende antecipar o parecer final, cujo prazo de entrega se encerra em 3 de junho, e apresentá-lo ainda neste mês. Técnicos legislativos foram consultados pelo relator e informaram que o fato de o peemedebista estar afastado do mandato não impede o prosseguimento da representação. O processo disciplinar já é o mais demorado da história do colegiado.Mais >