Os donos da empresa JBS, Joesley Batista e o seu irmão Wesley Batista, disseram ter gravado uma conversa na qual o presidente Michel Temer teria dado aval a propina para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. As informações foram reveladas pelo jornal O Globo.
De acordo com o jornal, a gravação feita por Joesley é parte de declaração que os controladores da JBS deram à Procuradoria-Geral da República em abril.Mais >
O juiz Sérgio Moro marcou a data do interrogatório da mulher do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), Cláudia Cruz, para se explicar sobre as acusações da Lava Jato de que teria lavado dinheiro e evadido cerca de US$ 1 milhão por meio de contas secretas no exterior abastecidas por seu marido com dinheiro da corrupção na Petrobrás. A decisão foi tomada na segunda-feira, 17, e tornada pública hoje.Mais >
Em sua primeira entrevista exclusiva após a perda do mandato, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disparou contra o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, homem forte do governo Michel Temer. Cunha acusou Moreira Franco de estar por trás das irregularidades na operação para financiar as obras do Porto Maravilha, no Rio.
Este caso consta de uma das acusações a que o deputado cassado responde no Supremo Tribunal Federal (STF).“Na hora em que as investigações avançarem, vai ficar muito difícil a permanência do Moreira no governo”, disse Cunha ao jornal O Estado de S.Paulo.
“Quem manda no governo é o Moreira Franco. Ele é muito mais do que eminência parda. Moreira Franco, que se diz sociólogo, é o cérebro do governo. Foi ele que articulou a candidatura do genro, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para ser presidente da Câmara, atropelando a base aliada”, emendou.
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi cassado, na noite desta segunda-feira (12), por 450 votos contra 10, em sessão realizada na Câmara dos Deputados.
Cunha, que se defendeu durante a sessão, afirmou que não havia mentido e sustentou que não deveria perder o mandato. Durante a votação, diversos parlamentares protestaram contra o ex-presidente da Câmara, aos gritos de “Fora Cunha”.
“Em primeiro lugar, estamos vivendo um processo político em que, eu por ter dado andamento ao processo de impeachment, virei alvo de revanche. Eu cometi muitos erros. Sou ser humano. Não foram meus erros que levaram a minha cassação. Fui vítima de uma vingança política”, disse Eduardo Cunha ao fim da votação.
Relator do processo contra o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quando o caso começou a tramitar no Conselho de Ética, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO) será o primeiro a falar na sessão que definirá o futuro político do peemedebista, marcada para as 19h desta segunda-feira (12). De acordo com a Secretaria-Geral da Câmara, Rogério terá 25 minutos para apresentar os argumentos favoráveis à cassação do mandato de Cunha.
Depois de quase oito meses em que a representação esteve nas mãos do colegiado, Marcos Rogério formulou o parecer que resultou na continuidade do processo por um placar de 11 votos a nove, em junho. No texto, o parlamentar afirma que Cunha é o dono de pelo menos quatro contas na Suíça – Köpek; Triumph SP, Orion SP e Netherton – e classificou as contas como “verdadeiros laranjas de luxo”.Mais >
Por 10 votos a 1, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (8) negar o pedido apresentado pelo deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que queria suspender o processo de cassação na Câmara.
A defesa de Cunha impetrou um mandado de segurança solicitando a suspensão do processo de cassação desde o início da instrução probatória, além da anulação do parecer final do relator no Conselho de Ética e Decoro e das votações que aprovaram o parecer em comissões da Câmara.
Segundo a defesa, o processo contra Cunha na Comissão de Ética também deveria ter sido suspenso depois que o deputado foi afastado do mandato.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou para as 19 horas da próxima segunda-feira (12) a sessão extraordinária de votação do pedido de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na sessão, o primeiro a falar será o relator do processo no Conselho de Ética, deputado Marcos Rogério (DEM-RO). Ele terá até 25 minutos de fala. Em seguida, o advogado da defesa e Cunha também terão o mesmo tempo para se pronunciar no plenário.
O deputado afastado, porém, ainda não informou se vai comparecer à sessão. A Câmara tenta, desde a última sexta-feira, 2, notificar o peemedebista, mas ainda não conseguiu. Caso não consiga em três tentativas, a notificação será publicada no Diário Oficial da Câmara.
Após a fala do relator e da defesa, os deputados começarão a votar eletronicamente e de forma aberta. Não está previsto encaminhamento de voto. O Estadão Conteúdo destacou que durante toda a sessão, porém, parlamentares podem levantar questões de ordem sobre o rito da votação.
O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB) vem impondo um exercício de paciência a pelo menos 77% brasileiros que desejam vê-lo fora da Câmara dos Deputados. Após perder a primeira batalha no Conselho de Ética da Casa, que votou pela sua cassação, o peemedebista ganhou tempo para que essa decisão seja votada pelo plenário.
O processo, que foi votado em 15 de junho, foi parar na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), depois de Cunha entrar com um recurso questionando alguns pontos. O relator desse recurso, o deputado Ronaldo Fonseca (PROS), acatou um deles e pediu, nesta quarta-feira, que a votação no Conselho de Ética fosse anulada. Sua proposta ainda deve ser analisada e votada pelos 66 deputados que integram a Comissão.Mais >
O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, homologou a delação premiada de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal.
As informações contidas nos depoimentos devem complicar a situação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que já foi considerado padrinho político de Cleto e participou de sua indicação para o cargo no banco. Além de Cunha, especula-se que Henrique Eduardo Alves, que pediu demissão nesta quinta-feira (16), e Geddel Vieira Lima sejam implicados nos fatos.Mais >
O deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), com o apoio da bancada na Câmara, protocolou hoje (24), no Tribunal Regional Federal (TRF), ação popular para anular o Ato da Mesa Diretora da Casa (88/16) que garantiu ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afastado do mandato e da presidência da Câmara pelo Supremo Tribunal Federal (STF), prerrogativas do comando da Casa, como o uso da residência oficial, segurança pessoal, assistência à saúde, transporte aéreo e terrestre, subsídio integral e equipe a serviço do gabinete parlamentar.
“Não há nenhuma justificativa plausível para que o erário público tenha que suportar o ônus da manutenção de tamanha estrutura para quem sequer encontra-se no regular exercício do mandato”, destacou.
O ato da Mesa foi justificado pelo fato de o afastamento ser temporário, dependendo de um julgamento da Corte, “o que significa dizer que o deputado Eduardo Cunha ainda é o presidente da Câmara dos Deputados, encontrando-se apenas afastado temporariamente de suas funções, por decisão precária e sujeita a alteração a qualquer momento”.Mais >
A sombra de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado afastado da presidência da Câmara e do mandato desde o último dia 5, tem despertado críticas e receios entre aliados de Michel Temer e integrantes do PMDB no Senado.
O núcleo do governo interino se esforça para minimizar a nomeação de pessoas próximas a Cunha em postos-chave para a nova administração, mas o deputado demonstra disposição em impor gente de sua confiança como interlocutores inevitáveis de Temer com o Congresso.
Cunha foi afastado do cargo a menos de uma semana da votação do impeachment no Senado. Era um período delicado para Temer, mas o deputado foi à residência oficial do hoje presidente interino no domingo seguinte a sua queda.Mais >
O governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) vem negociando a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara, segundo o colunista político Cláudio Humberto, do Metro Jornal.
O deputado afastado faz exigências ao governo para sair de cena e quer a eleição de Jovair Arantes (PTB-GO) para seu lugar, atualmente ocupado interinamente por Waldir Maranhão (PP-MA), que com poucos dias no cargo já é muito impopular na Casa, após ter tentado atravancar o processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT).
Cunha também teria pedido que Rogério Rosso (PSD-DF) fosse o líder do governo na Casa, mas já foi decidido que quem ocupará o cargo é André Moura (PSC-SE), nomeado por Temer ontem (17) – a indicação está longe de ser um revés para o parlamentar, já que o deputado é um dos seus fiéis apoiadores e tem se empenhado em barrar a cassação do peemedebista.Mais >
Deputado e presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) criticou a decisão do presidente em exercício da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular as sessões da Câmara dos dias 15, 16 e 17 de abril, quando foi aprovada a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e, consequentemente, anular a admissibilidade do processo. Em nota, Cunha diz que a decisão é “antirregimental”.
“A decisão do presidente em exercício da Câmara dos Deputados é absurda, irresponsável, antirregimental e feita à revelia do corpo técnico da Casa, que já tinha manifestado a posição de negar conhecimento ao recurso, cuja assinatura eu iria apor na quinta-feira (5), data do meu afastamento”, diz trecho da nota de Cunha.Mais >
O afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara fortaleceu a tendência de cassação de seu mandato. Até o julgamento no Supremo Tribunal Federal, anteontem, o processo por quebra de decoro parlamentar seguia a passos lentos no Conselho de Ética da Casa e os membros do colegiado estavam divididos sobre a punição do peemedebista. A tendência agora é que os trabalhos sejam acelerados e que até meados de junho Cunha seja julgado no plenário.
“Acabou. Depois do 11 a 0, quem vai defendê-lo?”, disse o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), adversário de Cunha, em referência ao resultado da votação dos ministros do Supremo à liminar de Teori Zavascki, que concordou com os argumentos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de que o peemedebista usava o cargo para atrapalhar as investigações da Lava Jato e a análise do processo de cassação de seu mandato no Conselho de Ética.
Ontem, o relator do processo contra Cunha, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), anunciou que pretende antecipar o parecer final, cujo prazo de entrega se encerra em 3 de junho, e apresentá-lo ainda neste mês. Técnicos legislativos foram consultados pelo relator e informaram que o fato de o peemedebista estar afastado do mandato não impede o prosseguimento da representação. O processo disciplinar já é o mais demorado da história do colegiado.Mais >
O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que julgará nesta quinta-feira (5) o pedido da Rede Sustentabilidade de afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A ação foi protocolada ontem na Corte e está sob a relatoria do ministro Marco Aurélio.
Segundo a Agência Brasil, o partido sustenta que Cunha não pode permanecer na presidência da Câmara por ser réu em uma ação penal que tramita no STF sobre o suposto recebimento de U$S 5 milhões de propina em contratos de navios-sonda da Petrobras. Para o partido, Cunha está na linha sucessória da Presidência da República, cargo que não admite, de acordo com a Constituição, ser exercido por um réu.
A sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff começou com confusão. Um deputado do PT reclamou que outros parlamentares se manifestavam atrás da Mesa Diretora, onde Eduardo Cunha (PMDB-RJ) preside os trabalhos.
Cunha disse que ele “não ia ganhar no grito”. Com uma faixa “Fora, Cunha”, deputados foram retirados, segundo o presidente da Câmara porque “faixas não são permitidas no plenário”.
Com isso, a sessão se atrasa e o relator da comissão do impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO), não sobe à tribuna para fazer seu discurso. Ele tem 25 minutos. Após 20 minutos do início da sessão, Cunha pediu que os deputados saíssem de trás da mesa e voltassem a seus lugares. A gritaria continuou com uma mistura de “Fora, PT” e “Não vai ter golpe”.
Após a saída dos políticos, a fala do relator, então interrompida, continuou. Ele defendeu que o pedido de impeachment não é golpe e que “tem orgulho de participar desta Casa”. “Hoje esse parlamento, não importando o resultado, sai fortalecido. Mais >
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou que esteja conduzindo o processo de impeachment de Dilma Rousseff de olho no cargo de vice-presidente da República. Ele acusa as suspeitas de virem de pessoas que querem politizar o processo, até porque ele não será presidente da Casa após fevereiro de 2017.
“O presidente da Câmara não é sucessor de ninguém. Existe uma diferença: o vice-presidente da Republica é sucessor do presidente da República e substituto eventual. O presidente da Câmara, assim como o do Senado ou o do Supremo Tribunal Federal (STF), são substitutos eventuais. A sucessão do vice e do presidente jamais é o presidente da Câmara, do Senado ou do STF” afirmou, neste sábado (16), ao deixar o plenário para almoçar.
Para Cunha, as pessoas querem criar um constrangimento para tentar fazer um debate político de outra natureza, o que afirmou “repudiar”. “Acho que temos de colocar as coisas em seu devido lugar. Há uma denúncia grave, que é a mais grave do País: o crime de responsabilidade da presidente da República. E será apreciada a sua autorização para abertura de processo no plenário da Câmara dos Deputados. É sobre isso que a gente tem de discutir e é sobre isso que a presidente da República deveria falar”, rebateu.Mais >
A bancada do PSOL estendeu uma faixa com a frase “Fora Cunha” no plenário da Câmara neste sábado, dia 16.
Em resposta, opositores do governo gritaram “fora PT”. Os ânimos ficaram exaltados, mas a situação foi controlada minutos depois.
A BandNews destacou que dos 25 partidos, 18 são a favor do afastamento de Dilma Rousseff, e 5 são contra a saída da presidente. Os outros dois partidos decidiram não dar orientação de voto.Descubra a posição de cada deputado!
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve receber nesta segunda-feira (7) a notificação sobre a decisão do Conselho de Ética de dar prosseguimento ao processo disciplinar contra ele. Com isso, será aberto prazo de 10 dias úteis para que ele apresente defesa ao colegiado.
Na última quinta (3), o peemedebista se recusou a receber a notificação sob o argumento de que se encontrava em reunião e que não “está fugindo”. A entrega foi, então, agendada para a tarde de segunda-feira (7), sem horário definido.
Na madrugada de terça (1º) para quarta-feira (2), o Conselho de Ética aprovou o relatório preliminar que pede a continuidade das investigações sobre a acusação de que ele teria ocultado contas bancárias secretas na Suíça e mentido sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou nesta sexta-feira (4) ao Supremo Tribunal Federal (STF) nova denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que virou réu na quinta-feira (3) em outro inquérito da Operação Lava Jato que tramita na Corte.
O pedido de investigação foi baseado em informações sobre contas na Suíça atribuídas a Cunha. A mulher do presidente, Claudia Cruz, e sua filha, Danielle Cunha, também são citadas na ação.
Em outubro do ano passado, o Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil documentos que mostram a origem do dinheiro encontrado nas contas atribuídas a Cunha. De acordo com os investigadores da Lava Jato, os valores, que não foram divulgados, podem ser fruto do recebimento de propina em um contrato da Petrobras na compra de um campo de petróleo em Benin, na África, avaliado em mais de US$ 34 milhões.
Na quinta (3), por unanimidade, o Supremo abriu ação penal contra o presidente da Câmara e a ex-deputada federal e atual prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida, pelos crimes de corrupção. Com a decisão, Cunha passou à condição de primeiro réu nas investigações da Operação Lava Jato que tramitam na Corte.