A prisão do ex-presidente da Câmara e deputado federal cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deixou em aberto a possibilidade de a Operação Lava Jato começar uma nova e extensa frente de investigação: a rede de influência do peemedebista no Congresso e no governo do presidente Michel Temer, também do PMDB. Mais >
Relator do processo contra o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quando o caso começou a tramitar no Conselho de Ética, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO) será o primeiro a falar na sessão que definirá o futuro político do peemedebista, marcada para as 19h desta segunda-feira (12). De acordo com a Secretaria-Geral da Câmara, Rogério terá 25 minutos para apresentar os argumentos favoráveis à cassação do mandato de Cunha.
Depois de quase oito meses em que a representação esteve nas mãos do colegiado, Marcos Rogério formulou o parecer que resultou na continuidade do processo por um placar de 11 votos a nove, em junho. No texto, o parlamentar afirma que Cunha é o dono de pelo menos quatro contas na Suíça – Köpek; Triumph SP, Orion SP e Netherton – e classificou as contas como “verdadeiros laranjas de luxo”.Mais >
Por 10 votos a 1, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (8) negar o pedido apresentado pelo deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que queria suspender o processo de cassação na Câmara.
A defesa de Cunha impetrou um mandado de segurança solicitando a suspensão do processo de cassação desde o início da instrução probatória, além da anulação do parecer final do relator no Conselho de Ética e Decoro e das votações que aprovaram o parecer em comissões da Câmara.
Segundo a defesa, o processo contra Cunha na Comissão de Ética também deveria ter sido suspenso depois que o deputado foi afastado do mandato.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou para as 19 horas da próxima segunda-feira (12) a sessão extraordinária de votação do pedido de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na sessão, o primeiro a falar será o relator do processo no Conselho de Ética, deputado Marcos Rogério (DEM-RO). Ele terá até 25 minutos de fala. Em seguida, o advogado da defesa e Cunha também terão o mesmo tempo para se pronunciar no plenário.
O deputado afastado, porém, ainda não informou se vai comparecer à sessão. A Câmara tenta, desde a última sexta-feira, 2, notificar o peemedebista, mas ainda não conseguiu. Caso não consiga em três tentativas, a notificação será publicada no Diário Oficial da Câmara.
Após a fala do relator e da defesa, os deputados começarão a votar eletronicamente e de forma aberta. Não está previsto encaminhamento de voto. O Estadão Conteúdo destacou que durante toda a sessão, porém, parlamentares podem levantar questões de ordem sobre o rito da votação.
O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, homologou a delação premiada de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal.
As informações contidas nos depoimentos devem complicar a situação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que já foi considerado padrinho político de Cleto e participou de sua indicação para o cargo no banco. Além de Cunha, especula-se que Henrique Eduardo Alves, que pediu demissão nesta quinta-feira (16), e Geddel Vieira Lima sejam implicados nos fatos.Mais >
Com o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara Federal, e o cerco político contra Waldir Maranhão (PP-MT) que assumiu o cargo na semana passada, o deputado Fernando Giacobo (PR-PR), poder ser o novo presidente da Casa. Ele agora é o vice-presidente interino.
Diferente dos dois, Giacobo não é investigado na Operação Lava Jato. Por outro lado, já foi réu no Supremo Tribunal Federal (STF) em três ações, que foram prescritas, e ganhou na loteria 12 vezes em um período de 14 dias, em 1997.
Maranhão pode não ter condições de se sustentar no cargo por também ser investigado na operação Lava Jato e pela pressão política sofrida após tentar anular o a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Maranhão foi citado pelo doleiro Alberto Youssef, delator do esquema investigado na Lava Jato, como tendo recebido pagamentos mensais que variavam de R$ 30 mil a R$ 50 mil.Mais >
O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que julgará nesta quinta-feira (5) o pedido da Rede Sustentabilidade de afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A ação foi protocolada ontem na Corte e está sob a relatoria do ministro Marco Aurélio.
Segundo a Agência Brasil, o partido sustenta que Cunha não pode permanecer na presidência da Câmara por ser réu em uma ação penal que tramita no STF sobre o suposto recebimento de U$S 5 milhões de propina em contratos de navios-sonda da Petrobras. Para o partido, Cunha está na linha sucessória da Presidência da República, cargo que não admite, de acordo com a Constituição, ser exercido por um réu.