Operação Manus: MPF questiona quantidade de testemunhas apontadas por Eduardo Cunha

O Ministério Público Federal (MPF) posicionou-se contra o pedido do deputado federal cassado Eduardo Cunha, que recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que 51 testemunhas apontadas por sua defesa sejam ouvidas pela Justiça Federal no Rio Grande do Norte.

O ex-presidente da Câmara dos Deputados responde a processo naquele estado pela suposta prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, relacionados à construção da Arena das Dunas, em Natal (RN), e apurados em meio à chamada “Operação Manus”, deflagrada em junho de 2017.

Diante do grande número de testemunhas elencadas por Eduardo Cunha, o juiz responsável pelo caso acatou o pedido do MPF no Rio Grande do Norte para que a defesa justificasse a indicação de cada uma delas. Assim, determinou que fosse apontada a ligação dessas pessoas com o fato a respeito do qual pudessem prestar algum esclarecimento.Mais >

MPF na 5ª Região emite parecer pela manutenção da prisão preventiva de Henrique Alves e Eduardo Cunha

Os ex-presidentes da Câmara dos Deputados são acusados de receber propina para favorecer empresas de construção civil na obra do estádio Arena das Dunas, em Natal (RN)

O Ministério Público Federal (MPF) na 5ª Região, com sede no Recife (PE), emitiu nesta sexta-feira (16) pareceres contrários à concessão de habeas corpus a Henrique Eduardo Lyra Alves e Eduardo Cosentino da Cunha. A prisão preventiva dos dois ex-deputados federais foi decretada pela Justiça Federal no Rio Grande do Norte, a pedido do MPF naquele estado. Para o MPF, há indícios de que ambos praticaram, de forma continuada, os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Henrique Alves foi preso preventivamente no último dia 6, em Natal (RN), dentro da chamada Operação Manus, um desdobramento da Lava Jato. Cunha, que já se encontrava preso no Paraná, por conta de outro processo, tornou-se alvo de um novo mandado de prisão preventiva. Eles são acusados de receber propina por meio de doações eleitorais oficiais e não oficiais, nos anos de 2012 e 2014, em troca do favorecimento de empreiteiras como OAS e Odebrecht, nas obras do estádio Arena das Dunas, em Natal (RN).Mais >

Cunha abandonado pelos advogados

O advogado Marlus Arns deixou nesta quinta-feira (18) a defesa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) . O criminalista é especializado em acordos de delação premiada e atuava na defesa do ex-deputado desde outubro do ano passado. Mais >

“Fim do Mundo 2”: possível delação de Cunha assombra políticos e empresários

Preso em Curitiba, condenado a 15 anos e quatro meses de prisão pelo juiz Sergio Moro e com sucessivas derrotas em tribunais superiores, Cunha estaria cada vez mais propenso a fechar um acordo de colaboração premiada com a Justiça, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo deste domingo (9). Segundo a coluna, Cunha teria dito ter material para “explodir” o mundo empresarial.

“Pode ser o Fim do Mundo 2”, analisa o cientista político da Universidade de Brasília (UnB) David Fleischer. “O Cunha tem grandes conhecimentos de como andavam as coisas, principalmente em propinas de empresas”, explica o especialista. A comparação é com a colaboração do empresário Marcelo Odebrecht, apelidada anteriormente como como delação do “Fim do Mundo”. (Mais…)

Ex-carcará da política, Cunha vira pardal

Ao arrostar a primeira de uma série de condenações judiciais, Eduardo Cunha acentuou o seu drama. Com o poder estilhaçado, o ex­czar da Câmara já tinha perdido a vergonha na face, o recato, a infantaria parlamentar e a pose de vítima. Com uma sentença de 15 anos e 4 meses a pesar-lhe sobre os ombros, Cunha começa a perder também as esperanças de recuperar a sanidade mental. Ao chamar Sergio Moro de “justiceiro político” e apresentar-se como “troféu” do juiz da Lava Jato, Cunha aperta o nó da corda que traz no pescoço.

Cunha caiu do pedestal sozinho. Não precisou de ajuda de rivais. Eleito presidente da Câmara, prestou depoimento espontâneo numa CPI. Inquirido, atirou conta o próprio pé a mentira de que jamais teve contas no exterior. Pilhado com dinheiro escondido na Suíça, saiu-se com a piada do “truste”. Desmascarado, adotou a chantagem como tática política. Apressou o impeachment de Dilma sem se dar conta de que, depois dela, seria a bola da vez.Mais >

Gancho: Eduardo Cunha chama Temer e Lula como testemunhas de defesa

O ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) chamou o presidente Michel Temer (PMDB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-ministro Henrique Alves (PMDB-RN), além de outras figuras públicas, como testemunhas de defesa no processo que responde no âmbito da Operação Lava Jato em Curitiba.Mais >

Eduardo Cunha e Henrique Alves viram réus por esquema milionário na Caixa

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O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal, em Brasília, aceitou nesta quarta-feira, 26, denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o operador do mercado financeiro Lúcio Funaro e mais duas pessoas por esquema de desvio de recursos na Caixa. Mais >

Rede de influência de Cunha no Congresso e no Planalto entra na mira da “Lava Jato”

A prisão do ex-presidente da Câmara e deputado federal cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deixou em aberto a possibilidade de a Operação Lava Jato começar uma nova e extensa frente de investigação: a rede de influência do peemedebista no Congresso e no governo do presidente Michel Temer, também do PMDB. Mais >

Prisão de Cunha eleva para 99% a chance de Lula ser preso, diz professor em direito

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O que antes era mera especulação sobre se e quando o juiz federal Sergio Moro decretaria a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba de ganhar um forte empurrão. A prisão do ex-deputado federal Eduardo Cunha, pedida pelo Ministério Público Federal (MPF) e concedida pelo juiz da 13.ª Vara Federal de Curitiba, Sergio Moro, revela que Lula pode estar mais perto de passar uns dias em Curitiba.Mais >

Cunha tem prisão preventiva decretada e vai de Brasília a Curitiba em avião da PF

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O ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi preso nesta quarta-feira (19), em Brasília. A prisão dele é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. A decisão foi do juiz Sérgio Moro no processo em que Cunha é acusado de receber propina de contrato de exploração de Petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.Mais >

Cláudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha, ficará cara a cara com o juiz Sérgio Moro

O juiz Sérgio Moro marcou a data do interrogatório da mulher do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), Cláudia Cruz, para se explicar sobre as acusações da Lava Jato de que teria lavado dinheiro e evadido cerca de US$ 1 milhão por meio de contas secretas no exterior abastecidas por seu marido com dinheiro da corrupção na Petrobrás. A decisão foi tomada na segunda-feira, 17, e tornada pública hoje.Mais >

Dez partidos prometem votar pela cassação de Cunha na Câmara

Leonardo Picciani e Eduardo Cunha após eleição de novo líder do PMDB na Câmara - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Cunha e seus aliados demonstram não ter desistido de evitar a cassação – Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Pelo menos dez partidos na Câmara dos Deputados afirmaram que suas bancadas comparecerão a Brasília e votarão em peso a favor da cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), às 19h da próxima segunda (12).

Ouvidos pela Folha, líderes de PT, PSDB, PSB, DEM, PRB, PDT, PC do B, PPS, PSOL e Rede disseram, em linhas gerais, que serão mínimas em suas bancadas as ausências ou votos para inocentar o ex-presidente da Câmara ou aplicar uma punição mais branda a ele.

Essas dez legendas somam 238 deputados, 19 a menos do que o mínimo necessário de 257 votos para que o mandato de Cunha seja cassado.

 

“Cunha não irá morrer sozinho”, o presidente afastado prepara-se para delatar 180 colegas


O presidente afastado Eduardo Cunha guarda rancor em seu coração. Convencido que sofrerá impeachment na primeira quinzena de agosto, Cunha se prepara para fazer delação premiada.
Em suas conversas íntimas assegura que irá entrar para a história como o político que cassou dois presidentes – Dilma Roussef e Michel Temer – e 180 deputados federais que foram eleitos com dinheiro doado por seu esquema de propinoduto.Mais >

Mesmo afastado, Eduardo Cunha gasta R$ 569 mil dos cofres públicos em voos


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O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) gerou um custo estimado em R$ 569 mil para os cofres públicos em voos entre Brasília e Rio de Janeiro no período em que esteve afastado da presidência da Casa. O levantamento foi feito pelo UOL com base em dados disponibilizados pela FAB (Força Aérea Brasileira) e em cotações com empresas de táxi aéreo.Mais >

Cunha cada vez mais perto da prisão…

A notícia de que o procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) as prisões de alguns dos mais destacados parlamentares do país despertou o debate sobre as reais possibilidades de isso se concretizar. Parte das dúvidas se devem ao fato de, segundo a Constituição, deputados e senadores só poderem ser presos em flagrante.Mais >

Receita aponta aumento injustificado de R$ 1,8 mi em bens da família Cunha

Apuração foi pedida pela Procuradoria-Geral da República na Operação Lava-Jato

Um relatório da Receita Federal aponta indícios de aumento patrimonial incompatível com os rendimentos do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da sua mulher, Cláudia Cruz, e da sua filha, Danielle Dytz da Cunha. Segundo o documento, os valores considerados como aumento patrimonial “a descoberto” de Cunha, Cláudia e Danielle totalizam 1,8 milhão de reais entre 2011 e 2014.

O levantamento usa o termo técnico “indício de variação patrimonial a descoberto”, que é um crescimento incompatível com a renda. Não há, porém, detalhes sobre o que provocou esse acréscimo. O salário bruto de deputado federal atualmente é de 33,7 mil reais. Cunha e sua mulher também são sócios de empresas na área de comunicação.

A apuração da Receita está sendo feita a pedido da Procuradoria-Geral da República na Operação Lava-Jato, já que Cunha e seus familiares são investigados no STF (Supremo Tribunal Federal) sob suspeita de terem mantido contas secretas no exterior abastecidas com recursos desviados da Petrobras. O deputado nega e justifica que os recursos têm origem em negócios no exterior.Mais >

Janot dispara e denuncia Eduardo Cunha no STF por recebimento de propina no valor de US$ 5 milhões

Foi protocolada na tarde desta quinta-feira (20), no Supremo Tribunal Federal, a denúncia do procurador Rodrigo Janot, da Procuradoria Geral da República (PGR), contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O parlamentar é acusado pela PGR de ter recebido propina de ao menos US$ 5 milhões para viabilizar a construção de dois navios-sondas da Petrobras,entre junho de 2006 e outubro de 2012.

Segundo o iG, Rodrigo Janot pede a condenação de Cunha pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e da ex-deputada Federal Solange Almeida por ter participado de pressão pelo pagamento de valores retidos, incorrendo em corrupção passiva. Além da denúncia, Janot pede a restituição de R$ 40 milhões para a Petrobras e R$ 40 milhões para a Administração Pública.

Eduardo Cunha anuncia rompimento com o governo Dilma

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, anunciou nesta sexta-feira (17) o rompimento com o Governo Dilma Rousseff. O confirmação veio durante entrevista coletiva na manhã de hoje. “Eu, formalmente, estou rompido com o governo. Politicamente estou rompido”, afirmou o presidente da Câmara.
De acordo com ele, o ato não determina o fim da governabilidade. Cunha garantiu que garantiu que continuará pautando projetos, mas reforçou o rompimento e declarou ser “oposição”. “Saiba que o presidente da Câmara agora é oposição ao governo”, disse.

Eis os “5” deputados federais do RN que foram favoráveis à PL-4330 que beneficia empresários

Votos favoráveis

Walter Alves (PMDB)
Fábio Faria (PSD)
Felipe Maia (DEM)
Rogério Marinho (PSDB)
Betinho Rosado (PP)

Voto contrário

Rafael Motta (PROS)

Abstenção

Antônio Jácome (PMN)
Zenaide Maia (PR)

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