Preço da gasolina vira arma eleitoral do PT. Prejuízo da Petrobras, não
A gasolina vendida pelas refinarias da Petrobras ficará 1,4% mais barata nesta quinta-feira (4), mas o refresco será ínfimo perto do aumento acumulado nos últimos seis meses. Desde que implantou sua nova política de preços, em 4 de julho de 2017, a estatal promoveu nada menos que 121 alterações – duas a cada três dias, em média, e a maioria para cima. Nesse período, a gasolina acumulou alta de 29,5%. E o diesel, de 27%.
Os reajustes quase diários seguem de perto a variação dos preços do petróleo no mercado internacional, que subiram pouco mais de 30% nos mesmos seis meses. Nos contratos futuros do óleo tipo brent, negociados na Bolsa de Londres, a cotação estava pouco abaixo de US$ 50 no início de julho de 2017 e nos últimos dias oscilou acima de US$ 66.
Ainda que acompanhe o que acontece lá fora, a disparada dos preços da gasolina no Brasil deve virar munição para a oposição durante a campanha eleitoral, para atacar o eventual candidato governista e demais concorrentes alinhados à política econômica de Michel Temer. De certa forma, a guerra já começou.Mais >