Foi uma madrugada sem disputas de medalha envolvendo brasileiros, mas ainda assim com uma gangorra de emoções para a torcida. A noite de quinta-feira começou com uma bomba: a notícia de um potencial doping e afastamento na seleção de vôlei feminino, horas antes da semifinal contra a Coreia do Sul. Mas ainda antes da virada para sexta-feira, Isaquias Queiroz recuperou a esperança nacional, com um desempenho fantástico na canoagem.
Os Jogos Olímpicos de Tóquio só acabam no próximo domingo, mas o Brasil já fez história no Japão. Nessa madrugada de quarta para quinta-feira, o país chegou a 19 medalhas garantidas, algumas ainda por definir de qual cor, mas já é o suficiente para igualar o maior número de medalhas conquistadas numa única edição. No Rio foram 19 medalhas, o que já garantimos a três dias do fim dos Jogos.
A noite e madrugada de quarta-feira no Brasil, já manhã e tarde no Japão, garantiu para o país uma medalha de prata, além de duas finais para trazer mais ouros ou pratas. Pedro Barros deu um show no skate park e garantiu a medalha de prata, enquanto Hebert Conceição e Bia Ferreira venceram na semifinal e agora vão para a luta que vale a medalha de ouro.
O catarinense Pedro Barros conquistou a medalha de prata no skate park na Olimpíada de Tóquio, no início da madrugada desta quinta-feira (5) no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. Ele garantiu a a segunda posição da prova com a nota de 86,14 pontos, que alcançou logo em sua primeira tentativa. Nas outras duas ele fez 73,5 e 22,99.
A medalha dourada ficou com o australiano Keegan Palmer, que fez uma volta espetacular e obteve a nota de 95,83 em sua última oportunidade. Com 84,13, o americano Cory Juneau faturou o bronze e fechou o pódio.
Além de Pedro Barros, o Brasil foi representado na grande decisão por Luiz Francisco, que terminou em quarto com 83,14 pontos, e por Pedro Quintas, o oitavo com 38,47. Antes da conquista de Pedro Barros no park, o skate brasileiro já havia garantido outras duas pratas, ambas no street, com Rayssa Leal e Kelvin Hoefler.
Elas fazem um ouro olímpico até parecer fácil. Com uma largada excelente, Martine Grael e Kahena Kunze administraram com tranquilidade a briga com as rivais e conquistaram, nesta terça-feira, na baía de Enoshima, a medalha de ouro na classe 49erFX de vela. Na última regata, elas ficaram em terceiro lugar, mas à frente das adversárias diretas pelo título, as holandesas Annemiek Bekkering e Anette Duetz, e as alemãs Tina Lutz e Susann Beucke. É a 19ª medalha da vela brasileira em Olimpíadas.
É o bicampeonato olímpico da dupla que chegou a Tóquio como favorita e mantem uma tradição familiar na vela. Martine Grael é filha do também bicampeão olímpico Torbel Grael e Kahena Kunze é filha de Claudio Kunze, campeão mundial juvenil nos anos 1980. A família Grael, inclusive, conquistou a nona medalha olímpica somando as cinco de Torben e outras duas de Lars.
É o terceiro ouro do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio. Ítalo Ferreira, no surfe, e Rebeca Andrade, na ginástica, conquistaram os outros. Veja como está o Brasil no quadro de medalhas e o resumo das olimpidadas de Tóquio 2020.
O brasileiro Alison dos Santos conquistou a medalha de bronze na prova dos 400 metros (m) com barreiras da Olimpíada de Tóquio (Japão), na noite desta segunda-feira (2) no Estádio Olímpico.
Essa foi a primeira medalha do atletismo do Brasil na atual edição dos Jogos Olímpicos. O paulista de 21 anos cravou o tempo incrível de 46s72, quebrando o recorde sul-americano e baixando pela primeira vez a marca de 47 segundos.
O ouro ficou com o norueguês Karsten Warholm, que quebrou o recorde mundial fechando a prova, pela primeira na história, em menos de 46 segundos (45s94). O norte-americano Rai Benjamin ficou com a prata com a marca de 46s17.
“Foi uma prova louca, uma prova muito forte, uma prova histórica onde fizeram o que achavam que era impossível, quebrar a barreira dos 46s. Três atletas correram abaixo de 47s, a prova mais rápida da história, e fico muito feliz por fazer parte disso”, declarou Alison dos Santos, após a prova, ao Comitê Olímpico do Brasil.Jogos OlímpicosOlimpíadas de Tóquio
Um passo. Foi isso que separou Rebeca Andrade de uma terceira medalha olímpica em Tóquio. Nesta segunda-feira, a brasileira deu show com o Baile de Favela na decisão do solo das Olimpíadas. Não fosse um passo para fora do tablado na chegada da primeira acrobacia… Acabou na quinta posição em uma final de nível muito forte. Nada que ofusque o brilho da participação histórica da ginasta de 22 anos nos Jogos, com a prata no individual geral e o ouro no salto.
O Baile de Favela de Rebeca Andrade levantou o Centro de Ginástica Ariake mais uma vez. Foi uma grande apresentação, mesmo com o passo para fora que lhe tirou um décimo. Tirou 14,033 pontos. Por apenas 0,133 pontos não veio o pódio, mas a ginasta saiu do tablado com o sorriso no rosto de uma campeã olímpica.
Mesmo sem Simone Biles, a final do solo teve um nível muito elevado. A americana Jade Carey, que havia falhado no salto, deu a volta por cima com uma série cravada para ficar com o ouro, com 14,366 pontos. A veterana italiana Vanessa Ferrari conseguiu a prata, sua primeira medalha olímpica em sua quarta participação, conseguindo 14,200 pontos. A japonesa Mai Murakami e a russa Angelina Melnikova empataram na terceira posição, com 14,166 pontos. Veja mais em G1
Em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Bruno Fratus, nascido em Macaé (RJ), caiu na piscina para a final dos 50m livre com muita expectativa de conquistar uma medalha. Ele tinha sido o quarto colocado em Londres, em 2012, e vinha de um pódio no Mundial de 2015. Mas as coisas não deram certo. O brasileiro saiu só com a sexta posição, pouco para suas pretensões, e na saída da piscina, ao ser entrevistado pela repórter Karin Duarte, do canal Sportv, soltou essa resposta muito marcante à época.
Rebeca Andrade conquistou mais um feito histórico nas Olimpíadas de Tóquio. Depois de faturar a prata no individual geral e se tornar a primeira brasileira medalhista olímpica na ginástica artística, ela foi ouro no salto neste domingo. É a primeira vez que uma brasileira sobe duas vezes ao pódio em uma única edição de Jogos Olímpicos.
O Brasil não somou nenhuma medalha nesta sexta-feira, mas já garantiu ao menos um bronze no boxe, com Abner Teixeira. Foi uma manhã de altos e baixos. Teve uma vitória virada de Bruno Schmidt e Evandro no vôlei de praia, Bruno Fratus voando na natação, mas também teve uma eliminação do futebol feminino nos pênaltis e uma desclassificação do revezamento 4x100m medley.
O sérvio Novak Djokovic, por outro lado, não tem muito o que comemorar nesta manhã. O número 1 do mundo no tênis tomou uma virada na semifinal de simples e depois perdeu também nas duplas mistas. Viu escapar a chance de conseguir o Golden Slam e vai sair de Tóquio sem uma medalha de ouro, embora ainda dispute dois bronzes. Veja mais em G1
O Brasil já garantiu uma medalha no boxe nas Olimpíadas de Tóquio. Nesta sexta-feira, Abner Teixeira venceu Hussein Iashaish, da Jordânia, e se classificou para as semifinais na categoria pesada, entre 81 e 91kgs por decisão dividida. Com o resultado, já tem ao menos o bronze olímpico em mãos.
Nascido em Osasco, Abner se mudou cedo para Sorocaba, no interior de São Paulo, onde conheceu o projeto social “Boxe – Mãos para o Futuro”, do professor Vladimir Godoi. Foi lá que descobriu a paixão pelo esporte.
O primeiro campeão olímpico do surfe, Ítalo Ferreira, já está em terras potiguares. O surfista de 27 anos desembarcou, na madrugada desta sexta-feira (30), no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em Natal. Por volta das 2h, ele seguiu, de carro, rumo à Baía Formosa, cidade onde está a sua família e amigos. Com a medalha de ouro no pescoço, o potiguar já sabia o que queria fazer ao voltar para casa: surfar.
O voo do Japão ao Brasil durou cerca de 13 horas. Ele primeiro desembarcou em São Paulo, onde participou de uma coletiva de imprensa, e depois partiu para o RN. Em Baía Formosa, a expectativa era grande pela chegada do campeão olímpico. “Essa é a melhor parte, agora é festejar com meus amigos, minha família, e já tenho que começar a treinar de novo, porque já tem disputa do Mundial em breve”, disse o surfista.
Campeão mundial da modalidade em 2019, Ítalo fez história nas Olimpíadas ao conquistar a primeira medalha de Ouro do Brasil nos Jogos de Tóquio. A próxima etapa do Circuito Mundial de Surfe será no México, com a janela de competições começando no dia 10 de agosto.
Pelas redes sociais, Ítalo mostrou sua chegada em casa. Ele ainda alertou que, por causa da pandemia, quer evitar aglomerações, mas agradeceu o carinho das pessoas. E garantiu: “Mais tarde vou surfar, vou treinar. Vamos começar tudo do zero”. Veja mais em G1
MC João comemorou a prata de Rebeca Andrade nas Olimpíadas de Tóquio nesta quinta-feira (29). A ginasta disputava o individual geral e fez o solo com “Baile de Favela” na última bateria.
O funkeiro, autor do hit de 2015, acompanhou a apresentação e comemorou a vitória da atleta. “Medalha de prata com gosto de ouro, pra cima, guerreira!”, falou no Instagram. A ginasta ainda disputa o ouro com a apresentação na final do solo na manhã de segunda (2) e MC João segue na torcida.
O Baile de Favela ecoou no pódio das Olimpíadas de Tóquio. O hino foi americano, mas o funk ainda estava na cabeça de todos quando Rebeca Andrade colocou no peito a prata do individual geral nesta quinta-feira. A ginasta de 22 anos se tornou a primeira brasileira a conquistar uma medalha na ginástica artística dos Jogos Olímpicos.
Com 57,298 pontos, Rebeca só ficou atrás da americana Sunisa Lee, que somou 57,433 pontos e manteve o domínio do país na prova. O bronze foi para a russa Angelina Melnikova, com 57,199 pontos.
A atual campeã olímpica, Seleção Brasileira masculina de vôlei, sofreu a primeira derrota nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 nesta quarta-feira (28/7). Com uma performance abaixo do esperado, o time comandado por Renan Dal Zotto perdeu por 3 sets a 0 (22/25, 20/25 e 20/25) da Rússia, representada pelo Comitê Olímpico Russo (ROC, em inglês).
A Rússia joga sob o nome de ROC por conta da punição imposta devido ao escândalo de doping no esporte do país. Não pode usar nome, bandeira ou qualquer coisa que lembre sua nação – ainda que o vermelho do uniforme não deixe esconder.
Medalha de Prata no skate street nas Olimpíadas de Tóquio, a brasileira Rayssa Leal desembarcou na manhã desta quarta-feira (28/7) no Brasil. E esbanjando simpatia, a “Fadinha” deu uma volta de skate no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo para retribuir o carinho de fãs e da imprensa no local.
A jovem de apenas 13 anos foi recebida por Sandro Dias, o “Mineirinho”, outra fera brasileira no skate. Rayssa não concedeu entrevistas, mas deu uma pequena volta de skate na recepção no desembarque do aeroporto.
Depois das medalhas de Ítalo Ferreira no surfe e Fernando Scheffer na natação de madrugada, as emoções das Olimpíadas continuaram na manhã desta terça-feira no Brasil. As mulheres do futebol passaram pela Zâmbia e estão classificadas para as quartas de final, quando encaram o Canadá. No vôlei feminino, vitória mais suada que o esperado contra a República Dominicana.
Na natação, na vela e no tênis de mesa, os brasileiros avançaram nas fases classificatórias e são esperança de medalha ainda esta noite e nos próximos dias. Na ginástica, Simone Biles foi retirada da competição por equipes antes do fim e os Estados Unidos ficaram com a prata, atrás do Comitê Olímpico Russo. Confira tudo que rolou em Tóquio.
A Seleção Brasileira Feminina confirmou presença nas quartas de final dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Em jogo duro na manhã desta terça-feira (27), no Estádio Saitama, o Brasil balançou as redes com Andressa Alves e superou a Zâmbia por 1 a 0, no último duelo da primeira fase do torneio.
Invicta até aqui, a Seleção fechou a fase inicial em segundo lugar do Grupo F, com duas vitórias e um empate. Foram seis gols marcados e três sofridos.
Quando a volta por cima parecia improvável, a virada. Em uma noite em que tudo parecia dar errado, o Brasil soube ressurgir em meio aos erros. Na marra e no talento, a seleção brasileira ignorou qualquer distância no placar para conseguir uma virada heroica no clássico contra a Argentina. Em 3 sets a 2, parciais 19/25, 21/25, 25/16, 25/20 e 16/14, os campeões olímpicos mostraram força rumo à segunda vitória nas Olimpíadas de Tóquio.
Rebeca leva Baile de Favela às finais das Olimpíadas. A brasileira Rebeca Andrade se destacou na classificatória da ginástica artística neste domingo (25). Ela avançou a três finais das Olimpíadas 2020: salto, solo e individual geral, onde ficou atrás apenas da principal estrela e favorita à competição, a norte-americana Simone Biles.
A outra brasileira na disputa, Flávia Saraiva, também se classificou para uma final. Ela sentiu dores após se apresentar no solo, mas conseguiu ficar com a oitava e última vaga na trave. (aqui)
“Declaro abertos os Jogos Olímpicos de Tóquio”. Como foi aguardado o decreto do imperador Naruhito. Depois de um ano de adiamento, as Olimpíadas de Tóquio enfim começaram oficialmente nesta sexta-feira. Em uma cerimônia de abertura mais enxuta e sem público, o Japão encantou com uma mensagem de união, superação e esperança em tempos de pandemia de coronavírus. Até o dia 8 de agosto, os olhos do mundo se voltam para Tóquio e para as histórias de conquistas de 11 mil atletas.