Apontado pelo MP (Ministério Público) como integrante da nova cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital), Levi Adriani Felício, 54, era o responsável por lavar dinheiro e guardar armas para a facção no Paraguai, de acordo com relatório da PF (Polícia Federal) obtido pelo UOL.
Felício, que é um dos líderes do setor de “logística e fornecimento de drogas” do PCC, segundo o MP informou na segunda-feira (14), tinha certificado de registro como CAC (colecionador, atirador e caçador) junto ao Exército brasileiro. O documento encontrado pela investigação tinha validade até 2016.
A Polícia Civil de MACAÍBA, com apoio da PM/11° BPM, prendeu trêss foragidos da justiça, além diversas pessoas em flagrante delito por integrarem organização criminosa conhecida nacionalmente como PCC.
Um dos suspeitos se apresentou com falsa identidade e será autuado também por esse crime. Trata-se de ERICK DOUGLAS PEREIRA DA SILVA, também com mandado de prisão em aberto e membro da facção.
Um esquema de pagamento de mesadas a integrantes do alto escalão do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi desarticulado nesta segunda-feira (31), pela fase 2 da operação Caixa Forte da Polícia Federal, que em Minas, contou com o apoio da Polícia Civil e do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG). A ação ocorreu em 19 Estados e no Distrito Federal.
A operação ocorre no dia em que o PCC comemora 27 anos de criação da facção e, de acordo com os investigadores, é a maior ação de combate ao crime organizado do país. Ao todo foram cumpridos 422 mandados de prisão preventiva e 202 mandados de busca e apreensão. Outros R$ 252 milhões foram bloqueados de 252 contas bancárias da organização e durante a operação foram encontrados R$ 6 milhões – parte desse valor em dólares – em Santos, no litoral de São Paulo.
“Era um pagamento de mesada por ter sido transferido para o sistema penitenciário federal. Eles recebem uma quantidade x, 2x, ou 3x, a depender da razão pela qual eles foram transferidos para o Sistema Penitenciário Federal. Se eles foram transferidos apenas por ser da facção eles recebem x. Por ocupar um cargo de relevo na facção eles recebem 2x e por ter executado uma missão para a facção como, por exemplo, matar um servidor público, eles recebem 3x”, explicou o coordenador da operação Caixa Forte, Alexsander Castro.
Em Belo Horizonte, um mandado foi cumprido na casa de um homem que seria integrante da facção e já teria passado pelo Sistema Prisional. A ação ocorreu no bairro Teixeira de Freitas, no Barreiro, mas o suspeito não foi encontrado e é considerado foragido.
Dos 422 mandados de prisão expedidos pela Justiça, 179 são para pessoas que já se encontram no Sistema Prisional.
O “Setor de ajuda”
De acordo com a investigação, membros do PCC eram premiados ao entrar no Sistema Prisional de acordo com a relevância do motivo que os levaram a serem presos. Os pagamentos eram controlados por uma área da facção, conhecida como o “setor de ajuda”. Os mais bem remunerados seriam os membros que tivessem cometido assassinatos em prol do PCC. O dinheiro vinha do tráfico de drogas.
Os pagamentos eram tabelados e para dar um ar de legalidade, eram depositados em contas de laranjas – geralmente familiares dos presos, mas podiam ser também de pessoas externas que emprestavam a conta bancária para os depósitos –. O esquema foi descoberto pela Polícia Federal ainda na fase 1 da operação, deflagrada em 2019 e a investigação encontrou indícios de que ele ocorria, pelo menos, desde janeiro de 2018.
“Era exatamente a utilização de contas de laranjas onde são feitos depósitos pulverizados que, depois de reunidos, vão sendo canalizados para outras contas, em uma movimentação com um menor número de pessoas. Dessas contas, a gente identificou que havia saída de recursos para outras contas que posteriormente foram identificadas como as contas do setor da ajuda, que faz o pagamento para os membros do alto escalão da facção”, destacou o coordenador da operação, Alexsander Castro.
Os laranjas não tinham envolvimento direto com outros crimes praticados pela facção, o que teria dificultado o trabalho de rastreamento das contas pela Polícia Federal. A investigação apontou que 220 integrantes da facção receberam a mesada nos últimos dois anos. Desses, 179 ainda se encontram presos. O nome de “setor de ajuda” teria sido atribuído porque os pagamentos seriam destinados, principalmente, a auxiliar as famílias dos presos, enquanto ele se encontrava dentro do Sistema Prisional.
Os responsáveis pela morte de Rogerio Geremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, Paca, estiveram no Rio Grande do Norte para reabastecer o helicóptero usado no crime e eliminar provas.
De acordo com a Polícia Civil, eles estiveram na cidade de Santo Antônio, a 75 quilômetros de Natal, no mesmo dia em que os dois foram encontrados mortos, em 16 de fevereiro passado.
Gegê e Paca foram torturados e assassinados em uma reserva indígena no estado do Ceará. Os dois eram apontados pelo Ministério Público como membros do Primeiro Comando da Capital (PCC).Mais >
Na noite deste domingo (17), a Policia Militar de Caicó registrou um homicídio seguido por uma tentativa de homicídio nas proximidades do Clube ACASSEC, zona leste de Caicó.
Um homem identificado como Tales de Assis Miranda, 20 anos, natural de Natal e residente em Caicó, foi assassinado a tiros por dois homens que se locomoviam em uma motocicleta.
Tales estava na sala de uma pequena residência, localizada na rua Francisco Dantas, no bairro Canuto e Filhos. Os dois homens adentraram no local e dispararam várias vezes contra a vítima, que logo foi a óbito.Mais >
A penitenciária federal de Mossoró voltou a receber visitas, que estavam suspensas desde maio. A medida beneficia também os outros três presídios federais do Brasil, Catanduvas (PR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS).
A liberação veio através de portaria do Ministério da Justiça publicada nesta segunda-feira (7). A portaria mantém a proibição para as visitas íntimas, mas voltou a permitir visitas sociais.
Líderes sindicais ligados aos agentes penitenciários federais afirmam que a medida coloca em risco a vida dos servidores que, segundo investigações, estariam sob ameaça de presos do PCC (Primeiro Comando da Capital).
As visitas íntimas e sociais em presídios federais haviam sido suspensas em maio deste ano, após as mortes de três agentes penitenciários. Investigações conduzidas pela Polícia Federal indicam que líderes do PCC deram a ordem para as execuções para “intimidar e desestabilizar” os agentes penitenciários federais tidos pelos detentos como “opressores”.
Nessa madrugada, 07 de agosto, Eduardo Rodrigues, mais conhecido como Eduardinho do Mosquito, foi vítima de emboscada quando transitava em seu carro na rotatória de acesso à cidade de Extremoz. Além dele, sua companheira estava a bordo do veículo, ela ficou ferida.
Eduardinho era irmão do traficante ‘Joel do Mosquito’, também morto na favela do Mosquito no ano de 2015, ele que era o número 1 do estado na poderosa facção PCC, deixando o comando para o seu irmão, morto hoje, Eduardinho. O bandido foi ao Mosquito visitar a mão dele.Mais >
Após quase dois anos de investigação, o Ministério Público do Rio Grande do Norte deflagrou nesta sexta-feira (16) uma operação contra integrantes de uma facção criminosa que coordenavam – de dentro de presídios – ações relacionadas ao tráfico de drogas, roubo de veículos, estouros de caixas eletrônicos, homicídios, estruturação da facção, entre outros.Mais >
Militares do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) neutralizaram, nesta terça-feira (13), um foragido da Justiça do sistema prisional do Rio Grande do Norte após confronto em Parnamirim, na Grande Natal.
A equipe estava realizando patrulhamento na região, quando recebeu informação que um foragido estaria escondido em uma residência no bairro Nova Esperança. Chegando no local indicado, os policiais se identificaram. Nesse momento, os PMs foram recebidos a tiros e tiveram que revidar.Mais >
Segundo informa o blog de Sidney Silva, O caicoense, João Francisco dos Santos, também conhecido como “Dão”, que foi identificado pela Polícia Civil recentemente como sendo membro do Primeiro Comando da Capital – PCC e um dos líderes que comandou a rebelião no Presídio de Alcaçuz, em Nísia Floresta/RN, que terminou com dezenas de mortos, é o mesmo que matou o jornalista Francisco Gomes de Medeiros em Caicó, no dia 18 de outubro de 2010.Mais >
Conforme informações do Portal Patos, dois homens foram presos pela Polícia Rodoviária Federal e entregues à delegacia de homicídios de Patos, porém o motivo da prisão não foi até o momento divulgado. Uma suspeita é de que os dois pertencem à Facção Criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e possivelmente houvesse Mandados de Prisões expedidos.Mais >
No vídeo, o PCC diz não querer mais ser oprimido, e que a facção não admite baderna, que queima escolas e outros prédios públicos. No comunicado, a facção diz que se o governo não intervir, vai ter mais derramamento de sangue.Mais >
O vice-presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Luiz Carlos dos Santos, admitiu em depoimento à Polícia Civil de São Paulo que recebia uma mesada do PCC para prestar serviços à organização criminosa.Mais >
Uma operação do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil cumpre, na manhã desta terça-feira (22), 41 mandados de prisão, busca e apreensão contra advogados e outros investigados suspeitos de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em várias cidades do Estado de São Paulo.
As investigações foram iniciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão do Crime Organizado (Gaeco) em Presidente Prudente, onde já foram efetuadas prisões. Na região de Campinas, ao menos três advogados foram detidos.Mais >
Numa prova incontestável do total descontrole que hoje atinge do Sistema Penitenciário cearense, presos de uma das principais unidades carcerárias da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) gravaram um vídeo e postaram nas redes sociais. As cenas são fortes e mostram os detentos realizando uma demonstração de força da facção criminosa PCC. Mais >
De acordo com a equipe do Passando Na Hora, o acusado preso em Mossoró deu nome errado por ter inimigos na facção PCC.
O homem identificado, a princípio, como sendo Francinaldo da Silva Gama,31 anos de idade residente na Rua Santana no Bairro Pintos na cidade de Mossoró no Rio Grande do Norte, e que foi preso pela Polícia Militar acusado de ter praticado um assalto a um ônibus de transporte coletivo na manhã desta sexta feira 28 de agosto de 2015 no Alto de São Manoel, deu o seu nome errado.
Segundo o Policial Civil Wilson, conhecido como o “O Olho de Gato”, o verdadeiro nome foi descoberto pela 4ª Equipe comandada pelo bacharel Dr. Roberto Moura, como sendo Francinaldo Gama de Brito, e o mesmo é foragido desde o ano 2008 do presídio de Caicó-RN.
Ainda de acordo com Wilson após ele ser questionado por ter dado o nome errado, ele informou temer o comando PCC onde segundo ele tem vários inimigos na facção. O mesmo será conduzido a Cadeia Pública e ficará a disposição da justiça. As vítimas o reconheceram como sendo sim o autor do assalto ao ônibus de trasporte coletivo na manhã desta sexta feira no grande Alto de São Manoel.