Os Agentes informaram que não poderiam expor o preso no meio da rua, pois o contato com familiares só é permitido na unidade em dia de visita.
Um promotor pegou ar e mandou prender os agentes na frente do fórum, por desobediência, porque os agentes não permitiram que os familiares vissem o preso.
Vale salientar que no ofício já está especificado que o detento é de alta periculosidade. A exposição do mesmo só coloca em risco a vida dele e da escolta.Mais >
No encerramento das festividades juninas em Serra Negra do Norte, na última quarta, 14 de junho, uma autoridade virou assunto mais comentado nas salas de conversas das redes sociais.
Segundo comentários, o promotor de justiça local enquanto ingeria bebida alcoólica, exibia sua arma de fogo, e isso é impactante para a população de bem que só vê a violência aumentando.
Sem falar que muitas destas pessoas que viram a cena podem ter traumas diversos porque já tiveram armas de fogo apontadas na cabeça ou viram cenas de violência com o uso delas.
“O promotor tem direito à porte de arma de fogo, mas sugiro que evite o exibicionismo. Minha irmã foi embora pra casa com os filhos e se sentiu mau quando viu aquilo”, diz um popular.
Há relatos de policiais que apontam um certo medo das pessoas de bem ao estarem perto de quem porta armas de fogo, há casos em que o policial teve que abrir mão de estar com a sua.
Outro ponto preocupante: estar armado em local público (reunião de pessoas) ingerindo bebida alcoólica, é como beber e dirigir, é mistura que não combina, dizem especialistas.
Aqui fica o espaço para, caso queira, o promotor enviar sua versão sobre este caso.
“A construção dos presídios é feita como a parede da nossa casa”, A declaração foi dada pelo promotor de Justiça, Geraldo Rufino, em entrevista concedida a Rádio 106 FM, nesta quarta-feira(26), onde ele defende melhor infraestrutura para os presídios no Rio Grande do Norte.
Para Rufino, a infraestrutura deveria ser feita com uma tecnologia diferente como um pavilhão de Alcaçuz que foi construído pensando nesta resistência, mas que custa caro e não tem orçamento para isso. O Estado deveria buscar recursos para reforçar a infraestrutura dos presídios, mas também de melhores condições para quem vive por lá, para que ele cumpra sua pena e saia renovado.
No presídio o objetivo de muitos é de fugir, então se não tem nada para fazer, vão procurar de todas as formas fugir. No presídio existem vítimas também. A violência agente sabe onde começa, mas não sabe como ela vai terminar.
O Estado precisa buscar recursos para melhorar as prisões e dar melhores condições a eles para que fiquem por lá cumprindo sua pena. O fato dele está no presídio não quer dizer que ele não tenha vida e está precisa ser transformada”. afirmou Geraldo Rufino.