O baixo nível de água no Rio São Francisco tem dificultado a travessia de balsas, principal meio de ligação entre Barra à Xique-Xique, região de Irecê.
Nessa fase em que se encontra o Rio, está demorando mais que o normal as travessias, pois onde era o porto oficial das balsas, virou apenas ilhas de areia, com isso causando engarrafamentos constantes com longas filas de caminhões, ônibus, carros e motocicletas.
As empresas de navegações tiveram que mudar o ponto de embarque das balsas em um lugar onde o nível de água é mais profundo. Diariamente centenas de veículos passam por esse trecho, dia e noite.Mais >
A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que prorrogou até 26 de março de 2018 o prazo para início da operação do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF). A Resolução nº 1,133/2016 foi publicada no Diário Oficial da União do dia 21 de setembro.
Segundo a ANA, já é terceira prorrogação do prazo, dada a complexidade da obra e aumenta a possibilidade da água não chegar à Paraíba a tempo de tirar milhões de pessoas da crise hídrica.Mais >
Os repasses mensais para empresas responsáveis por obras do projeto de integração do Rio São Francisco vão saltar de R$ 150 milhões para até R$ 215 milhões neste ano. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (25) pelo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, depois de um acordo firmado com representantes das prestadoras de serviço que atuam nos setores civil e elétrico das obras.
Para isso, as empresas se comprometeram a aumentar a produtividade e antecipar a conclusão das obras para dezembro deste ano. A ideia é assegurar o abastecimento de água a 390 municípios na região do semiárido. Para tanto, o projeto foi organizado em dois eixos de transferência de água – o Leste, com 217 quilômetros, e o Norte, com 260 quilômetros.
As águas do projeto de integração do Rio São Francisco já percorrem cerca de 80 quilômetros nos dois eixos. Assim, o governo federal pretende viabilizar que a água chegue a rios, açudes e sistemas de abastecimento nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.Mais >
Uma caravana composta de bispos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB e convidados, visitará, de 29 de fevereiro a 03 de março, os empreendimentos hídricos que compõem o Projeto de Integração do São Francisco – PIS, envolvendo os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Pernambuco. Considerada uma caravana de cunho socioambiental, os religiosos querem marcar um novo momento de interlocução entre a Igreja do Nordeste, as instâncias do Estado brasileiro e a sociedade nordestina.
A caravana iniciou o roteiro de visitas, às 7:30 nesta segunda-feira, 29, pela barragem Armando Ribeiro Gonçalves, em Assu (RN), pertencente ao DNOCS, com uma Celebração da Palavra e acolhimento da Caravana, na parede do açude. Após o evento, partirá para o município de Jucurutu (RN) onde visitará as obras de construção da barragem de Oiticica. Depois, haverá a realização de diálogo com a comunidade e com representações de órgãos públicos na capela da comunidade Barra de Santana, onde haverá plenária e apresentação das obras da barragem por técnico do empreendimento, que é uma parceria MI/DNOCS/Governo do RN.Mais >
Uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) acionou um alerta: o programa de transposição das águas pode gerar sérios comprometimentos ambientais ao rio São Francisco. De acordo com o relatório, obtido pelo Fato Online, auditores do TCU constataram uma série de irregularidades e negligencias no PRSF (Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco). Mesmo antes de concluída a obra de transposição, os técnicos já perceberam, por exemplo, que a vazão do Velho Chico, como é chamado, e de seus afluentes, pode estar sendo reduzida por causa da erosão das suas margens.
O PRSF faz parte do projeto de transposição do rio e tem como meta realizar ações voltadas para a sustentabilidade socioambiental. Em 2011, em outra vistoria, o TCU já havia constatado diversas falhas na execução do programa. E pediu providências. Quatro anos depois, porém, pouca coisa mudou.
É no São Francisco que o governo executa uma de suas principais obras. A transposição das águas do rio, que corta os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, numa extensão de 2,7 mil km, é vista como uma solução para as secas constantes no Nordeste. Para acompanhar o empreendimento, o governo desenvolveu um programa para a recuperação das áreas degradadas, a conservação e uso racional dos seus recursos naturais e hídricos, a sua despoluição, entre outras coisas. E, desde 2001, esse projeto vem sendo acompanhado pelo TCU.Mais >