O juiz Sergio Moro pretende se licenciar das suas atividades para passar uma temporada estudando nos Estados Unidos. Contudo, ele não deve viajar antes do término da Operação Lava Jato, que é previsto para o fim de 2018 ou começo de 2019. As informações foram divulgadas pela colunista Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo.Mais >
A audiência de depoimento do ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT pelo MS), primeira das doze testemunhas de acusação no processo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira (21) foi marcada por uma série de interrupções e bate-boca entre os advogados do petista e o juiz Sergio Moro. Foi a audiência mais tensa e ríspida da Operação Lava Jato.
O tempo fechou quando os defensores de Lula alegaram que o juiz da Lava Jato estava permitindo ao procurador da República que representou o Ministério Público Federal (MPF) fizesse perguntas fora do âmbito da denúncia formal – o ex-presidente é réu por corrupção e lavagem de dinheiro porque teria recebido propinas de R$ 3,7 milhões da empreiteira OAS no caso do tríplex do Guarujá.Mais >
O juiz Sérgio Moro deu prazo de três dias para a Polícia Federal refazer um relatório no qual afirmava que a família Bumlai “detinha uma influência política muito grande durante o período em que o Partido dos Trabalhadores (PT) estava no poder” e que “a influência não era somente em agentes políticos da Administração Pública, mas também na Suprema Corte, na pessoa do Ministro Tofffoli”.
O relatório, assinado por um agente da Polícia Federal, foi incluído num dos inquéritos que investiga Bumlai, sem sigilo. Ele foi feito com base em material apreendido com Maurício de Barros Bumlai, filho do pecuarista José Carlos Bumlai, já condenado na Lava-Jato, e referia-se ao arquivo do número de telefone de diversas autoridades públicas. Apesar da afirmação sobre a influência da família, o relatório ressalvava que “a simples menção a nomes e/ou fatos (…) por si só, não significa o envolvimento, direto ou indireto, dos citados em eventuais delitos objeto da investigação em curso”.Mais >
Pela primeira vez desde o início da Operação Lava Jato, o juiz federal Sergio Moro concedeu uma entrevista, na qual criticou a nova lei de abuso de autoridade, sugeriu mudanças no foro privilegiado e comentou apenas os casos já julgados por ele, sem tratar dos processos que ainda estão em sua mesa. Falando aos jornalistas Fausto Macedo e Ricardo Brandt, do jornal O Estado de S.Paulo, Moro ainda reforçou que a sociedade precisa continuar apoiando as Dez Medidas Contra a Corrupção.Mais >
A mulher do juiz Sergio Moro, Rosângela Wolff Moro, vai palestrar na ONU em Nova York. Ela irá falar sobre pessoas com deficiência, num evento multidisciplinar no dia 2 de dezembro.
Rosângela Moro, advogada, é procuradora jurídica da Federação Nacional das Apaes desde 2013. Ela defende bandeiras da entidade, como a de que escolas particulares estejam preparadas para receber alunos com deficiência, e foi ao STF (Supremo Tribunal Federal) em junho fazer uma sustentação defendendo a aplicação do Estatuto da Pessoa com Deficiência.Mais >
O juiz Sérgio Moro marcou a data do interrogatório da mulher do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), Cláudia Cruz, para se explicar sobre as acusações da Lava Jato de que teria lavado dinheiro e evadido cerca de US$ 1 milhão por meio de contas secretas no exterior abastecidas por seu marido com dinheiro da corrupção na Petrobrás. A decisão foi tomada na segunda-feira, 17, e tornada pública hoje.Mais >
Em resposta aos advogados do ex-presidente Lula, o juiz Sérgio Moro não só rebateu a afirmação de que deveria se colocar em suspeição nas investigações como disse que havia elementos suficientes para decretar a prisão temporária do petista em março, mas optou por uma medida “menos gravosa”: a condução coercitiva. Defensores de Lula criticaram interceptação telefônica obtida, segundo eles, de forma “ilegal” e usada de maneira “parcial”.Mais >
O juiz federal Sérgio Moro decretou nesta quinta-feira (3) a prisão preventiva do publicitário João Santana e damulher dele, Mônica Santana. O casal já cumpria prisão temporária na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, desde a semana passada, quando foram presos na Operação Acarajé, da Polícia Federal.
A Agência Brasil informou que na decisão, Moro disse que a prisão de Santana é necessária para preservar as investigações porque ele tentou destruir arquivos eletrônicos. “A conduta tomada por João Santana, de, em cognição sumária, promover a eliminação de arquivos eletrônicos, ou seja, destruir provas, indica risco à investigação ou à instrução caso seja colocado em liberdade”, decidiu Moro.
Segundo a PF, há indícios, apontados em planilhas, de que o publicitário João Santana recebeu R$ 4 milhões da empreiteira Odebrecht no Brasil e os documentos apreendidos divergem da versão apresentada pelo casal nos depoimentos prestados na semana passada. A suspeita é que o dinheiro tenha origem no esquema de desvios na Petrobras.