PMDB vai articular reajuste salarial de ministros do STF após as eleições municipais

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As declarações recentes do presidente Michel Temer contra um eventual reajuste do salário de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não serão suficientes para enterrar de vez a pauta. De acordo com informações da coluna Expresso, da revista Época deste fim de semana, o PMDB, partido de Temer, vai aguardar o fim das eleições municipais para aprovar, no Senado, um projeto que prevê o aumento.

A ideia de esperar passarem as eleições municipais é não arriscar as candidaturas com a proposta de reajuste, que não tem a simpatia de grande parte da população. Como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já havia sinalizado, a estratégia para aprovar o aumento salarial para os ministros do Supremo é aprovar, também, uma emenda que determina a desvinculação do teto salarial do STF dos vencimentos dos demais cargos da administração pública.

O projeto de lei que tramita no Senado prevê que o salário dos ministros do STF, que é também o teto salarial para servidores públicos, suba de R$ 33.763,00 para R$ 39.293,32 por mês, a partir de janeiro de 2017. O Jornal do Brasil consultou, no site do STF, os salários dos 11 ministros da Corte Suprema. Os vencimentos brutos referentes ao mês de agosto variaram entre R$ 33,763.00 mil e R$ 37.476,93.