Três ataques a tiros deixa quatro mortos e uma criança ferida em Mossoró
Em três ataques a tiros, quatro pessoas são mortas e uma criança fica ferida em Mossoró na noite desta sexta para sábado, 23, na cidade de Mossoró. As primeiras vítimas foram duas mulheres na BR 405, perto da passagem de nível, saída de Mossoró para o município de Apodi.
O segundo ataque aconteceu na Rua Zeca Cirilino, no bairro Barrocas. O ataque, neste caso, foi a uma residência, onde mora uma casa com o filho pequeno. Rodolfo Renarlly Afonso de Sousa, de 26 anos, dormia com o filho na sala quando chegaram os atiradores.
Rodolfo Renarlly morreu no local. A criança foi atingida nas nádegas e foi socorrida para o Hospital Regional Tarcísio Maia. A mãe da criança também estava na residência, mas não foi baleada pelos atiradores. Os atiradores arrombaram a porta da casa com um tiro de doze.
No bairro, conforme relatos repassados aos policiais, a vítima Rodolfo Renarlly era um dos suspeitos de ter matado a tiros e facadas o servente de pedreiro Benderson Johnny de Oliveira, de 29 anos, no mesmo bairro, esta semana.
O terceiro ataque aconteceu no bairro Alto da Conceição. Ocorreu já durante a madrugada deste sábado, 23. Os atiradores arrombaram a porta da residência também com um tiro de doze, na rua Cunha da Mota, uma das mais movimentadas da cidade.
O adolescente Carlos Germano, de 17 anos, que estava armado com uma espingarda calibre 12 de fabricação caseira, chegou a trocar tiros com os assassinos, e não resistiu aos ferimentos. A polícia acredita que um dos atiradores saiu baleado.
Em todas estas ocorrências, a Polícia Militar esteve presente. A Polícia Civil também. Nos casos que teve óbito no local, o corpo foi removido para exames na sede do ITEP. Todos os casos serão investigados pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Mossoró.
O número de Condutas Violentas Letais e Intencionais em Mossoró este ano já ultrapassa em 20 o número de CVLIs ocorridos em 2016. O número elevado de casos de CVLIs, em Mossoró, está sendo investigado por poucos policiais civis, que dispõe pouca estrutura de trabalho.
Com informações da PC, O Câmera, Fim da Linha e ITEP
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