Uber apoia Carnaval em nove cidades e faz campanha por respeito entre foliões

Começou o Carnaval, a mais brasileira das tradições. E, em uma demonstração do seu compromisso de longo prazo com o Brasil, a Uber apoia uma série de eventos pelo país, incluindo as escolas de samba do Rio de Janeiro, 39 blocos de rua em São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, além de operações em mais cinco cidades.

Para a Uber, esta é uma oportunidade de contribuir para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de praticar o respeito no Carnaval. Por isso, a empresa lança hoje, em parceria com a ONG Plan International Brasil, uma campanha destinada a garantir que o feriado seja uma experiência cinco estrelas não apenas para os motoristas parceiros e usuários da Uber mas também para todos os foliões.

Essa campanha está ancorada em uma série de vídeos editados a partir de um bate-papo para o qual convidamos a escritora Clara Averbuck, a modelo Paola Antonini, o motorista parceiro da Uber Roberto Bete e o jornalista Abel Neto.

Os filmes tratam de temas como violência contra a mulher, álcool e direção, homo e transfobia e racismo e foram publicados hoje no canal da Uber no YouTube. Ao longo do feriado, eles vão chegar à página da Uber no Facebook.

“[A violência contra a mulher] está em todos os âmbitos da sociedade, todos os âmbitos da sociedade acontecem isso. Desde dentro de uma empresa, dentro de uma casa, dentro da cozinha. Numa redação, né? Então, é uma discussão muito maior do que ir atrás de um homem que fez isso”, afirma Clara no primeiro episódio da série.

Paola, que perdeu a perna em um acidente envolvendo álcool e direção, diz que costuma abordar até estranhos na rua para encorajar a direção responsável. “Eu acho que a gente tem que falar, e às vezes as pessoas até se assustam”, contou. “Nessas épocas festivas, você tem de dirigir por você e pelo outro. Porque você pode não ter bebido, mas a outra pessoa bebeu, então você sempre tem de estar alerta.”

O motorista parceiro da Uber Roberto Bete, que é transgênero, fala, na série, da dificuldade de adequar o seu nome e dos problemas que isso lhe traz. “É uma realidade, hoje, está em todo lugar. Você está andando na rua, e um trans passa por você e você nem sabe.”

Sobre o Carnaval, o jornalista esportivo Abel Neto critica a hipersexualização da mulher negra. “O fato de ter várias mulheres negras de biquini, dançando, se divertindo, não quer dizer que você precisa vê-las como um objeto sexual”, diz. “Aquela mulher tem de ser respeitada como ser humano, como cidadão, como uma pessoa trabalhadora… e não é só no Carnaval.”

Nas últimas semanas, outras mensagens de respeito estiveram presentes em todos os espaços da Uber neste Carnaval, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Olinda, Salvador e Florianópolis por meio de materiais como folhetos, molduras para fotografias, ventarolas (leques de papel), cartões de correio elegante e tatuagens temporárias.

“Essa parceria com a Uber é muito importante para a Plan International Brasil pois promove a disseminação de informações sobre esses temas e possibilita o alcance de um grande número de pessoas que passarão a compreender mais e, esperamos, ajudar a fortalecer a prevenção, em especial do abuso sexual entre as jovens e mulheres”, disse Gabriel Barbosa, diretor-executivo da Plan International Brasil.

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