Um guerreiro se foi…

Militares do 6° BPM foram surpreendidos nessa tarde de quarta feira, 22, com a trágica notícia da morte do Sargento PM Adriano Álvares, que pegou a pistola de um colega de farda e atirou em si próprio.

Colegas do Sargento reclamam da falta de assistência psicológica aos militares…”Todos sabiam do problema dele, mas o governo e a própria polícia não busca meios para nos assistir quando estamos com problemas de saúde. Se tivermos dinheiro, tudo bem, senão; ocorre isso que vocês acabam de ver”, lamenta o Sargento Marcone.

O militar é um ser da sociedade que consegue resolver os problemas da família, os problemas da sociedade e de quebra os seus próprios problemas, além disso tem que ser muito forte para suportar as pressões internas, que muitas vezes terminam em assédio moral, e a descarga do nível alto de stress depositada no corpo de um policial vira bomba nuclear.

É preciso, urgentemente, que os governantes, a justiça e a própria polícia, olhem com outros olhos para os guerreiros que estão enfrentando à criminalidade com o risco  da própria vida.

No último domingo, 19, a ex-companheira do militar fez o mesmo, e a família afirma que o ato se deu por causa da separação. Abatido, o Sargento Álvares continuou sem assistência psicológica até praticar o inesperado.