Urna eletrônica é segura, atestam USP, Unicamp e UFPE em teste de três meses

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu relatórios da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que atestam a segurança do novo modelo de urna eletrônica Os dispositivos serão utilizados pela primeira vez nas eleições deste ano.

As instituições analisaram os códigos-fonte das urnas eletrônicas por três meses, de maneira autônoma no campus de cada universidade, até chegar à conclusão de que não há riscos de fraude, como acusa o presidente Jair Bolsonaro (PL) sem apresentar provas.

Os procedimentos realizados pelos laboratórios de pesquisas das faculdades se assemelham aos conduzidos pelo grupo de trabalho composto por militares indicados pelo Ministério da Defesa e ao realizado nesta semana pela Polícia Federal (PF), ambos nas dependências do TSE. A diferença, porém, foi o tempo de análise

Enquanto os órgãos que compõem a estrutura do governo Bolsonaro tiveram cerca de duas semanas para analisar os códigos-fontes, as universidades se debruçaram sobre toda a tecnologia das urnas, incluindo os sistemas operacionais, por meses a fio, para atestar a sua confiabilidade.

Embora as universidades não tenham identificado problemas graves, que abririam margem para fraudes, como alega Bolsonaro sem qualquer comprovação, os técnicos fizeram recomendações de melhorias para serem adotadas nas próximas eleições. As instituições argumentam que as sugestões não geram qualquer prejuízo ao resultado da disputa deste ano. A UFPE, por exemplo, recomendou que o TSE padronize os códigos-fonte e os testes manuais, “tornando-os mais objetivos, claros e autoexplicativos”

“Nenhum dos estudos desenvolvidos identificou problemas que comprometam o funcionamento do software analisado ou que demandem correções e alterações na versão do software prevista para uso no ciclo eleitoral corrente”, informou a UFPE em seu relatório, entregue nesta quinta-feira, 25. “Apesar de não haver necessidade de alterações urgentes, as sugestões apresentadas neste documento e nas apresentações realizadas visam o aumento da qualidade do código das aplicações e de seus referidos testes manuais e automatizados”, completou a universidade.

3 Comentários

Carlos

ago 8, 2022, 7:29 am Responder

Só as universidades estão dando o veredicto. Eu não acredito nelas. O unico pais do mundo a usar urnas eletrônicas e NÃO AUDITAVEIS. Estão fazendo o impossível para o velho resuscitar, voltar a vida em liberdade e acabar de vez com o país entregando para o comunismo chinês tomar conta. Não aceito e não concordo.
Vai dar merda.

Carlos

ago 8, 2022, 7:32 am Responder

Só as universidades estão dando o veredicto. Eu não acredito nelas. O unico pais do mundo a usar urnas eletrônicas e NÃO AUDITAVEIS. Estão fazendo o impossível para o velho resuscitar, voltar a vida em liberdade e acabar de vez com o país entregando para o comunismo chinês tomar conta. Não aceito e não concordo.
Vai dar merda.

Paulo Frade

ago 8, 2022, 12:12 pm Responder

A segurança é a impressão do comprovante do voto.
Sem o comprovante, não tem como provar a licitude da apuração!

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